Henrique Hermany (Progressistas) precisou receber visitas inesperadas na manhã desta terça-feira, 14. Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) cumpriram mandados de busca e apreensão na residência dele, em virtude da Operação Controle. A ação faz parte de uma investigação que apura fraudes em licitações, desvios de valores públicos por servidores e lavagem de dinheiro. Henrique Hermany ainda foi afastado do cargo de vereador por 180 dias.
A operação também resultou no afastamento do vice-prefeito de Santa Cruz do Sul, Elstor Desbesell (Progressistas), e dos secretários municipais Edemilson Cunha Severo, Marcio Farias Martins, Everton Oltramari e Valmir José dos Reis. Todos eles são suspeitos. Outros cinco empresários e subordinados e mais seis empresas também são investigadas por envolvimento nas irregularidades.
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Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, Henrique Hermany se mostrou surpreso com os mandados de busca e apreensão na residência e no gabinete dele, na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. Hermany relatou, ainda, que foi apreendido apenas o celular dele e que os agentes não teriam encontrado documentos que comprovassem as acusações. “Vamos acompanhar o devido processo legal. Preciso, desde já, fazer o contraditório das informações que foram a público. Vou colaborar com as investigações, esclarecendo todos os pontos necessários, especialmente aqueles que me vinculam a uma das empresas investigadas”.
Henrique Hermany ressaltou que a atuação profissional dele sempre se deu dentro dos limites enquanto advogado. “Nunca houve nenhuma interferência minha como líder de governo, enquanto vereador, ou como advogado em qualquer processo licitatório no município de Santa Cruz do Sul. A minha atuação como advogado é inclusive anterior a esse momento político, ao meu exercício de mandato como vereador”, pontuou.
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O vereador e líder da Câmara ressaltou que irá esclarecer a diferença entre a relação profissional e política em relação às atribuições que exerce. “Não estou impedido de exercer a função de advogado. Não sou gestor de nenhuma secretaria e minha função como vereador é legislativa, tenho limites da minha atuação política também. Vou lutar pelas minhas prerrogativas profissionais, mas também pelo esclarecimento da opinião pública, daquilo que macula minha imagem em relação à forma como foi feito o procedimento investigatório”, adiantou.
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