Caraá é a cidade com mais pessoas desaparecidas; imagem foi compartilhada pelo governador Eduardo Leite
Já são 11 pessoas mortas e 20 desaparecidas após a passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul, entre essa quinta, 15, e sexta-feira, 16. O dado foi atualizado pela Defesa Civil do Estado por volta das 15h40 deste sábado, 17. As mortes mais recentes foram registradas em Maquiné (duas pessoas), São Sebastião do Caí (um bebê de 4 meses) e Esteio (uma vítima).
Ainda de acordo com a Defesa Civil, 20 pessoas seguem desaparecidas: 18 em Caraá e duas em Três Forquilhas. Também nesta tarde, o órgão divulgou que foram atingidos 41 municípios, com registro de 2.330 desabrigados, 602 desalojados e 450 cestas básicas embarcadas.
Entre as vítimas está um bebê de apenas 4 meses, que perdeu a vida em São Sebastião do Caí, no Vale do Caí. Não foram informados detalhes da morte. Também no Vale do Caí, em Bom Princípio, um carro conduzido por um idoso de 73 anos caiu no Rio Caí. Ele morreu afogado.
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Em Caraá, no Litoral Norte, onde pelo menos 18 pessoas estão desaparecidas, um homem foi localizado morto durante a manhã. Em Gravataí, na Região Metropolitana, um homem de 29 anos caiu do telhado e se afogou em uma área alagada.
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Em São Leopoldo, no Vale do Sinos, foram duas vítimas: um homem de 23 anos morreu por causa de um choque elétrico; outro teve o carro arrastado pela correnteza de um riacho. Em Novo Hamburgo, um homem de 60 anos morreu afogado.
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Conforme a imprensa da Capital, o município de Maquiné, no Litoral Norte, concentra o maior número de mortes. Um homem de 69 anos, que estava dentro de casa com a esposa e a sogra, no Bairro Mundo Novo, quando ocorreu um deslizamento de terra. As mulheres estão desaparecidas. Não foram detalhadas as outras duas mortes contabilizadas na cidade.
A Defesa Civil também confirmou uma vítima em Esteio, mas não há informações sobre ela.
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