O número de pessoas afetadas pelas chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul aumentou mais do que o dobro entre a manhã e a tarde deste domingo, 19. Segundo o boletim extraordinário divulgado pela Defesa Civil Estadual às 17 horas, são 25.847 pessoas atingidas em todo o território gaúcho. Os desabrigados são 1.672. Em Santa Cruz não houve registros de anormalidades durante o dia.
No balanço divulgado durante a manhã pela Defesa Civil, o número de afetados pelas chuvas era de 11.920 e de pessoas em abrigos 1.306. O aumento nos números é consequência da forte chuva registrada na madrugada e a cheia dos rios.
Bagé e Hulha Negra foram os municípios mais atingidos neste domingo. Em Bagé, nas últimas seis horas, o volume de chuva registrado superou os 100 milímetros, quase o total previsto para todo o mês de julho, que é de 140 milímetros. Muitas pessoas estão ilhadas e pelo menos 60 famílias estão desabrigadas.
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Já o município de Hulha Negra sofre com o transbordamento da sanga Olaria, que corta o Centro da cidade. A água invadiu residências. Esteio e Rolante já decretaram situação de emergência e as prefeituras de Riozinho, Cachoeirinha, São Jerônimo, São Sebastião do Caí, Alvorada, Parobé, Portão, Barra do Guarita, Esperança do Sul, Porto Xavier, Barra do Quaraí, São Borja, Itaqui, Uruguaiana, Iraí, Pinheirinho do Vale, Cerro Grande e Porto Mauá estão em análise de dados, visando à decretação de situação de emergência.
Em Esteio, segundo a Defesa Civil do município, cerca de 150 moradores que já haviam retornado para as suas casas nos bairros Jardim das Figueiras e Três Marias, precisaram sair novamente. O município registrou 46 milímetros de chuva, segundo o G1, o suficiente para transbordar o Arroio Sapucaia. Cinco abrigos municipais estão recebendo 300 pessoas. Também na Região Metropolitana, Cachoeirinha, Gravataí e Alvorada sofrem com a cheia dos arroios – Barnabé e Feijó – e do Rio Gravataí.
A Defesa Civil mantém o alerta para o possível agravamento da situação, já que a previsão é de mais chuva nos próximos dias. No Vale do Rio Pardo, segundo a MetSul, a instabilidade segue pelo menos até terça-feira.
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