Com os assassinatos de Bruna Oliveira de Carvalho e Luis Antônio Ribeiro, ocorridos nesta terça-feira, 6, chegam a seis os homicídios registrados em Rio Pardo neste ano. O número, somente no primeiro semestre, já ultrapassa os casos do ano passado inteiro, quando foram quatro assassinatos. Os dois primeiros de 2023 já estão esclarecidos pela Polícia Civil.
Em 6 de janeiro, o bombeiro João Arlem Lopes dos Santos, de 55 anos, foi morto com cinco disparos de pistola efetuados pela esposa Elisabeth Limas Estigarribia, de 59 anos. O crime aconteceu na residência de campo do casal, na localidade de Volta Grande, interior do município. Ela foi presa e indiciada por homicídio qualificado, com a qualificadora – dispositivo que pode ampliar a pena – elencada pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Este processo ainda está em andamento.
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Em 7 de fevereiro, o tecladista Douglas da Silva Bandeira, de 39 anos, foi morto a pedradas e pauladas em um ponto de passagem na BR-471, na área urbana do município, no Bairro Parque São Jorge. Paulo Cesar Roza da Silva, de 32 anos, o PC; e Felipe Muraro Toledo, de 35 anos, o Chucky, foram capturados, sendo apontados pela polícia como os autores do assassinato. O caso foi concluído como latrocínio (roubo seguido de morte), pois a dupla roubou um celular da vítima. Este fato também aguarda desdobramento jurídico.
Com os dois mortos de terça, já são dois casos de duplo homicídio na Cidade Histórica este ano, e ambos seguem sendo investigados pela Polícia Civil. Além do fato mais recente, em 30 de abril, Lucas Franco de Oliveira, de 29 anos, e Giovani Lopes Freitas, de 26, foram alvejados por disparos na saída de um estabelecimento comercial na área central da cidade. O último chegou a ser encaminhado para um hospital de Porto Alegre, mas não resistiu e faleceu dias depois.
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