Reunidos na tarde dessa terça-feira, 11, trabalhadores em educação do 18º Núcleo do Cpers/Sindicato, com sede em Santa Cruz do Sul, aprovaram três propostas que serão levadas para a assembleia geral da categoria na sexta-feira, às 14 horas, no Gigantinho, em Porto Alegre. Uma delas é o indicativo de greve por tempo indeterminado. As outras duas são que, para evitar a greve, o governo do Estado destine à categoria de forma emergencial, até quinta-feira, os 8,13% de reajuste que deverão ser dados ao Judiciário; e atualize os repasses às escolas.
A aprovação do indicativo de greve reflete mais a posição dos participantes da assembleia de ontem. Apesar de o 18º Núcleo abranger as escolas estaduais de 15 municípios da região de Santa Cruz, a reunião contou com representantes de estabelecimentos de ensino de apenas cinco deles. E, conforme relatado pelos participantes do encontro, a maioria dos trabalhadores em educação dos colégios que representam demonstram pouco interesse na paralisação, apesar do parcelamento dos salários. O principal motivo é o receio de terem seus pagamentos suspensos. Parte dos integrantes da categoria diz ser favorável a algum tipo de mobilização, mas não à greve.
Algumas escolas representadas na assembleia se posicionaram contra a paralisação. Uma destas é a Professora Leontina, de Venâncio Aires. A funcionária Neusa Rosa Silva apresentou a decisão do estabelecimento. Segundo Neusa, a posição se deve ao receio de que os salários sejam cortados e de, posteriormente, ser preciso recuperar os dias parados.
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