Começaram a operar, os cinco novos controladores de velocidade na RSC-287. A Rota de Santa Maria, responsável pela rodovia, já havia anunciado a instalação e as posições dos equipamentos no início de agosto. Agora, são nove os pontos em que os motoristas podem ser multados se não respeitarem a sinalização da via, localizados entre Tabaí e Candelária. No caso das duas lombadas – que já existiam – a velocidade máxima é de 50 quilômetros por hora, enquanto nos radares esse limite pode ser de 60 ou 80 quilômetros por hora.
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Se for registrada uma velocidade até 20% superior, a infração é média, com multa de R$ 130,16 e 4 pontos descontados da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). De 20% a 50% além do permitido, infração grave, multa de R$ 195,23 e 5 pontos na CNH. Por último, velocidade superior à máxima em mais de 50% caracteriza infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 multiplicada três vezes (R$ 880,41), desconto de 7 pontos na CNH e suspensão do direito de dirigir por período de dois meses a oito meses.
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Outro aspecto que gera dúvida é a tolerância que os aparelhos supostamente possuem. Na verdade, a legislação não prevê isso, mas entende que pode haver diferença entre a aferição e a velocidade real. Assim, para os radares e lombadas da RSC-287, a margem é de 7 quilômetros por hora entre a velocidade medida pelos equipamentos e aquela considerada para uma eventual multa. Isto é, se um veículo cruzar a 80 quilômetros por hora, o radar ou lombada vai considerar 73 quilômetros por hora.
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Mas também pode haver discrepância entre a marcação no velocímetro do veículo e a velocidade real. Essa situação é mais comum em carros, caminhões e motocicletas que utilizam painéis analógicos. Já no caso dos equipamentos de fiscalização, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) – ou órgão designado por ele – é o responsável por fazer os testes e atestar a precisão das marcações.
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De acordo com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) os equipamentos já estão em operação, mas ainda não multam. “O Daer esclarece que está aguardando as informações da empresa para poder priorizar a validação desses equipamentos o mais breve possível”, disse em nota.
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