O governador Eduardo Leite conduziu, na tarde desta quarta-feira, 14, uma reunião de trabalho do Conselho do Plano Rio Grande, no Palácio Piratini, na qual foram apresentadas as entregas realizadas nos primeiros 100 dias após as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul.
Leite destacou a importância do conselho, que é presidido pelo vice-governador Gabriel Souza, e falou sobre o andamento dos projetos do Estado para a reconstrução. “Estamos avançando em questões como resiliência e adaptação climática, diques e sistemas de proteção, blocos de rodovias, soluções para aeroportos, causa animal e medidas econômicas – como o Pronampe Gaúcho e o MEI RS Calamidades”, afirmou o governador.
Desde os primeiros alertas meteorológicos emitidos pelo Estado, no final de abril, o governo gaúcho investiu R$ 1,6 bilhão em ações para mitigar os efeitos das chuvas e planejar ações de reconstrução.
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O balanço elencou ações emergenciais do Plano Rio Grande, como qualificação de abrigos; implementação de Centros Humanitários de Acolhimento; conservação e manutenção de estradas, escolas e hospitais; auxílios financeiros para pessoas (Volta por Cima e SOS Pix) e empresas afetadas (MEI RS Calamidades); e benefícios tributários e linhas de crédito para empreendedores, entre outras medidas.
Gabriel abriu a reunião apresentando o trabalho das Câmaras Temáticas que integram as atividades do conselho. Foram realizados 15 encontros com entidades representativas, movimentos, federações, organizações e conselhos profissionais, entre outros grupos.
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“Convidamos cerca de 500 lideranças, representando 256 entidades dos setores público e privado, e tivemos uma expressiva participação nos encontros realizados. Ao todo, recebemos 107 demandas ligadas diretamente às ações de reconstrução e 15 de outros segmentos”, detalhou Gabriel.
Durante a reunião, o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, repassou atualizações sobre os projetos de médio e longo prazo, considerados estruturantes. A pasta está monitorando 50 demandas de resiliência (sistema de proteção de cheias, desassoreamento de rios, nova urbanização de cidades, ativação econômica), de preparação (mapeamento topográfico, sistema de monitoramento mais avançados, reforços das estruturas de resposta) e de reconstrução (escolas, pontes, rodovias, habitação temporária e definitiva).
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Segundo o secretário, a carteira de projetos não é definitiva, pois o governo avalia novas demandas e abriu um chamamento público para receber propostas dos municípios.
Na reunião, também foram apresentados novos projetos da Defesa Civil do Estado, como a implementação do Centro Estadual de Gestão Integrada de Riscos e Desastres (Cegird) e a Política Estadual de Gestão de Riscos e Desastres, além de uma nova medida para as empresas gaúchas, o Fundopem RS Recupera.
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A apresentação contou com a presença do coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil e chefe da Casa Militar, coronel Luciano Boeira, e dos secretários de Inovação, Ciência e Tecnologia, Simone Stülp, de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, e de Planejamento, Governança e Gestão, Danielle Calazans, além de outros membros do conselho.
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