Com vasta obra literária relacionada aos alemães e à história no Rio Grande do Sul, o escritor novo-hamburguense Felipe Kuhn Braun, de 34 anos, lançou em junho, pela Editora Oikos, de São Leopoldo, mais duas publicações sobre essa temática: Lutero e a Reforma e Alemães em Porto Alegre, o último em coautoria com Sandro Blume, natural de Dois Irmãos. Nesta semana, Felipe esteve na Gazeta do Sul para divulgar as obras mais recentes, que completam 24 livros por ele publicados em 13 anos, 21 próprios e três em coautoria.
A produção literária de Braun iniciou aos 21 anos, com abordagens sobre temas gerais da imigração alemã, e seguiu com livros sobre a história de municípios (Novo Hamburgo, Dois Irmãos, Linha Nova, São José do Hortêncio, Bom Princípio, Tupandi e Tramandaí). Depois, os assuntos focados foram questões comportamentais e gerais dos imigrantes e descendentes, como morte e luto, noivas de preto e idas à praia no início do século 20. Em período mais recente, apresentou obra bilíngue (português e inglês) sobre a história do povo alemão, desde o ano 800 até o início de 1800, com a dissolução do Sacro Império Romano-Germânico e começo das Guerras Napoleônicas.
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Lutero e a Reforma, em 152 páginas, traz a trajetória do líder religioso, descrevendo estudos e formação, o período de trabalho e críticas à igreja que causaram a reforma protestante, a qual completou 500 anos em 2017. Relata o passo a passo de Lutero, desde o momento em que pregou as 95 teses na porta da igreja e do castelo de Wittenberg até os últimos dias de vida. Como diz no prefácio Silvia Beatrice Genz, pastora presidente da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), “os textos instigam a aprofundar reflexões sobre esse movimento que gerou transformações na igreja e na sociedade”. Geraldo Schüler, presidente da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), viu “extraordinário resgate histórico de um dos períodos mais marcantes e decisivos da história”.
Alemães em Porto Alegre, com 259 páginas, por sua vez, registra a presença “de grande representatividade” dessa etnia na história de 250 anos da capital do Estado, consolidada a partir da segunda metade do século 19. “Fossem oriundos da Europa ou precedentes das colônias já existentes, deixaram importante contribuição para o desenvolvimento socioeconômico da cidade”, observam os autores na introdução. Os alemães evidenciaram o espírito empreendedor nos mais diversos setores, desde o industrial até os serviços especializados e a área cultural e educacional, sempre com protagonismo. Nesta obra, Felipe Braun contou com a participação do professor, escritor e pesquisador Sandro Blume, também com atuação voltada a pesquisas em torno da imigração alemã.
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