Inquérito civil instaurado pelo Ministério Público em abril do ano passado após a troca na entidade responsável pela gestão do Hospital Regional do Vale do Rio Pardo repercutiu nessa segunda-feira, 25, no Estado. Novos documentos recebidos pela Promotoria reforçam suspeitas de apadrinhamento político para a contratação de funcionários.
Os indícios envolvem o período em que o Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp) administrou o hospital, entre março e novembro do ano passado, substituindo a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas. Após o MP ingressar com ação civil pública no Fórum da Comarca de Rio Pardo, a Prefeitura abriu licitação para a contratação de nova entidade gestora.
Em maio do ano passado, a Gazeta do Sul publicou reportagem sobre o inquérito aberto após denúncias de representantes da fundação e de ex-funcionários afastados da casa de saúde. Na época, o MP chegou a solicitar a nulidade do contrato firmado no dia 4 de abril de 2017 entre o município e o Gamp para assumir a gestão do hospital, em processo que dispensou licitação. Em novembro, a Associação Brasileira do Bem Estar Social, Saúde e Inclusão (Abrassi) assumiu a gestão, após vencer a licitação disputada entre sete entidades.
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