Comunidade do Bairro Esmeralda segue com expectativa pela entrega do prédio. Enquanto isso, seguem aulas em salas modulares
A espera da comunidade da Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) José Mânica pelo novo prédio parece não ter fim. As obras sofrem com sucessivos atrasos desde que foram iniciadas, em setembro de 2023, e tiveram a previsão de conclusão adiada mais uma vez pela Secretaria de Obras Públicas (SOP). Agora, o novo prazo informado é agosto deste ano. Pelo 13º ano consecutivo os alunos começaram o ano letivo em salas modulares que deveriam ser temporárias, mas se tornaram permanentes.
De acordo com a SOP, a situação atual é de 71,68% da obra pronta. Foram concluídas recentemente as instalações da subestação de energia, tanque séptico e filtro anaeróbio, acessibilidade (rampas, inclinações e piso tátil); revestimentos internos e forros. Encontram-se em fase final de execução o piso interno, esquadrias e pintura interna. Decorrem ainda a pintura externa, instalações hidrossanitárias, instalações de água e gás, sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA), central de gás e drenagem.
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Antes da entrega, ainda faltam a pavimentação externa, passarelas cobertas, instalações elétricas, aprovação do Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCI), colocação dos equipamentos hidrossanitários, mobiliário e floreiras.
A nova construção é financiada com recursos do programa Lição de Casa, do governo do Estado, e conta com investimento de R$ 4,3 milhões. São dois pavimentos e área total de 1,5 mil metros quadrados com biblioteca, laboratórios de informática e ciências, banheiros adaptados para pessoas com deficiência, refeitório, cozinha, salas para a direção e vice-direção e dez salas de aula, bem como central de gás e passarelas cobertas para interligação com o outro prédio existente no mesmo terreno.
A comunidade escolar da José Mânica, localizada no Bairro Esmeralda, convive com o drama da espera há mais de uma década. A situação começou em 2012, quando danos estruturais extensos, como infiltrações e rachaduras nas paredes, levaram à interdição e posterior demolição do prédio principal da instituição. Em 2013, para permitir o começo do ano letivo, a Secretaria Estadual de Educação instalou salas modulares de caráter provisório, mas que são usadas até os dias atuais.
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A luta por uma nova construção durou anos e chegou à esfera judicial em 2019, por meio de uma Ação Civil Pública movida pelo Círculo de Pais e Mestres (CPM) contra o Estado. Em setembro de 2023, depois de mais de 11 anos, as obras começaram e a previsão inicial de entrega era maio de 2024. Devido a problemas climáticos e outras intercorrências que resultaram em atrasos, o prazo foi postergado para dezembro de 2024; depois para fevereiro de 2025 e, novamente, para agosto deste ano.
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