Categories: Regional

Novo lote de vacinas começa a ser distribuído nesta segunda

Começa nesta segunda-feira, 25, a distribuição de um novo lote de vacinas contra a Covid-19. As 116 mil doses chegaram ao Estado na manhã de domingo, 24, em um voo vindo do Rio de Janeiro, e foram levadas para a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), em Porto Alegre. O transporte para as 18 Coordenadorias Regionais de Saúde será feito por meio rodoviário e aéreo, com o apoio da frota de aviões e helicópteros da Secretaria da Segurança Pública do Estado. Foram recebidos 11,6 mil frascos, cada um deles com capacidade para a aplicação de dez doses. O Vale do Rio Pardo, referenciado pela 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, vai receber 3,2 mil doses.

Esse é o segundo tipo de vacina contra a Covid-19 liberado para uso no Brasil até o momento. Somadas às 341,8 mil unidades da CoronaVac recebidas segunda-feira passada, já são cerca de 457 mil doses encaminhadas ao Rio Grande do Sul. Ambas têm esquema de duas aplicações para completar a imunização.

LEIA MAIS: VÍDEO: região recebe cerca de 3,2 mil doses de vacina nesta segunda

A CoronaVac, produzida em parceria entre o Instituto Butantan e o laboratório chinês Sinovac, deve ter a segunda dose quatro semanas após a primeira, por isso teve apenas metade do lote (170,8 mil doses) distribuído aos municípios. A outra metade fica reservada com a Secretaria Estadual de Saúde para envio nas próximas semanas.

Publicidade

Já a vacina da Oxford/Astra-Zeneca, que tem no Brasil um acordo de produção com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), tem a segunda dose prevista para 12 semanas após a primeira. Pelo prazo maior entre as duas, toda a quantidade recebida será distribuída para uso imediato. Até chegar o momento da segunda aplicação nos vacinados, um novo lote já deve estar disponível pelo Ministério da Saúde.

LEIA MAIS: Saúde divulga a quantidade que cada Estado irá receber da AstraZeneca

Será possível imunizar com a primeira dose em torno de 61% dos trabalhadores da saúde, cerca de 254 mil de um total estimado de 417 mil pessoas. Nesta fase, a prioridade nesse público seria para os profissionais que estão mais expostos ao vírus, no atendimento de pessoas com a doença ou a suspeita em UTI, na rede de urgência e emergência (Samu e Unidades de Pronto Atendimento), ambulatórios de Covid-19, entre outros.

Na medida em que mais vacinas forem distribuídas pelo Ministério da Saúde, progressivamente esse grupo será ampliado até a sua totalidade. Além disso, a campanha começará a abranger os demais grupos de risco, como idosos e pessoas com doenças crônicas (comorbidades). Essa segunda etapa ainda não tem data para começar.

Publicidade

LEIA MAIS: Estado espera receber 100 mil doses da vacina de Oxford

Quem pode ser imunizado
Em razão da baixa quantidade de vacinas contra a Covid-19 que o Brasil conseguiu produzir e adquirir até agora, o grupo prioritário escolhido para receber as doses é formado por profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia; idosos e pessoas com deficiência (PCDs) albergados em instituições de longa permanência (ILPIs), bem como populações indígenas que vivem em terras demarcadas. Ainda não há previsão de quando outros grupos serão vacinados.

Butantan entrega mais unidades da CoronaVac
Com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Butantan começou a distribuição de 4,8 milhões de unidades da CoronaVac, que devem chegar aos estados e municípios no decorrer da semana. Inicialmente foram liberadas 900 mil doses, que ainda estão no centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, Região Metropolitana de São Paulo. O restante passa por controles de qualidade e segurança no Instituto e será liberado posteriormente.

Publicidade

LEIA MAIS: Região deve aplicar todas as doses do primeiro lote de vacinas até segunda-feira

Diferentemente das primeiras seis milhões de doses, que haviam sido importadas da China, o novo lote de 4,8 milhões já foi produzido em território nacional. Até o fim deste mês, o Butantan deve entregar mais 1,8 milhão de doses. Segundo o cronograma estipulado juntamente com o governo federal, a expectativa é de que o órgão consiga produzir 46 milhões de vacinas até abril, com meta diária de 1 milhão de unidades. Essa produção, contudo, está condicionada à chegada de insumos fabricados na China.

LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS

Publicidade

TI

Share
Published by
TI

This website uses cookies.