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Assalto a banco

“Novo cangaço trabalha na ótica do terror, e nós não podemos aceitar isso” diz subcomandante-geral da BM

Foto: Divulgação/Brigada Militar

A Brigada Militar (BM) mantém intensa busca aos criminosos que assaltaram a agência bancária do Banrisul na manhã desta quarta-feira, 7, no município de Amaral Ferrador. Conforme o subcomandante-geral da BM, coronel Douglas da Rosa Soares, desde que o crime foi registrado, iniciou-se um trabalho de resposta imediata a partir de ações estratégicas da instituição.

Em entrevista ao Portal Gaz, ele detalhou o chamado plano de defesa de cidades, realizado em Amaral Ferrador com equipes ostensivas e de inteligência, na busca pela apuração total dos fatos. “O novo cangaço trabalha na ótica do terror, e nós não podemos aceitar isso. Deflagramos mensalmente operações de prevenção a roubos de estabelecimentos bancários, e em casos como esse, após o fato, estamos realizando uma ação de resposta”, comentou.

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“Buscamos evitar que os assaltantes consigam êxito na fuga, realizando um cerco e buscando a prisão deles”, complementou o coronel. O último crime do tipo no Estado havia acontecido justamente em Amaral Ferrador, há quase dois anos, em 13 de maio de 2022. Pelo menos oito assaltos a banco aconteceram na cidade nos últimos dez anos. E essa estatística, segundo o coronel, tem algumas razões.

“Nessa região há muitas estradas vicinais, que facilitam a fuga sem o monitoramento da rodovia. A comunicação também é dificílima, pois quase não há rede de telefonia e internet, e tudo isso faz com quem a atividade policial não seja facilitada.” Relembrando que no passado aconteciam crimes do tipo praticamente semanalmente, o coronel Douglas explicou que a reação da BM atualmente se mostra muito mais qualificada do que no passado.

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Isso ocorre, segundo ele, principalmente pela preservação dos locais e pontos do crime, como área do roubo, veículo e vestígios. “Das quadrilha que se envolveram mais recentemente nesse tipo de fato, alguns autores acabaram morrendo, e outros identificados e presos”, citou. Sobre o caso atual, relatou que estão sendo analisadas as provas já obtidas, buscando a identificação completa dos criminosos e a captura.

A Brigada Militar mantém cerco em uma área de mata em Encruzilhada do Sul, com efetivos locais e apoio dos batalhões das cidades vizinhas, do Comando de Polícia de Choque (CPChq), do Batalhão de Aviação (BavBM) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ao todo, estão envolvidos cerca de 80 policiais militares e dois helicópteros.

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