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Novo acordo adia votação da reforma da Previdência em comissão da Câmara

Novo acordo entre parlamentares da oposição e do governo adiou mais uma vez o início da votação da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara. Agora, a votação está marcada para começar a partir da próxima quarta-feira, 3, e não mais de terça-feira, 2, como previsto até então.

Mesmo com quórum suficiente para abrir os trabalhos, o presidente do colegiado, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), decidiu, em acordo com deputados da base e da oposição, cancelar a sessão da comissão desta quinta-feira, 27, quando seria encerrada a discussão da proposta, e remarcá-la para 14 horas da próxima terça-feira, 2. 

O peemedebista afirmou que, mesmo com quórum para realizar a sessão, a discussão desta quinta seria esvaziada, em razão da “ressaca” da votação da reforma trabalhista no plenário, concluída na madrugada desta quinta-feira, e da greve geral prevista para amanhã, 28. Segundo ele, a greve fez muitos parlamentares adiantarem voos de volta para seus Estados. 

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Marun ressaltou que comunicou a decisão ao presidente Michel Temer e ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante reunião na manhã desta quinta-feira, no Palácio do Planalto. “O presidente nos colocou muito a vontade”, contou o peemedebista.

A discussão do parecer do deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) sobre a reforma na comissão começou na última segunda-feira, 24, mas foi interrompida ao longo da semana em razão das votações no plenário. Com isso, faltam ainda 16 membros da comissão falarem, além dos líderes. Cada um deles têm direito a 15 minutos de discurso.

O presidente da comissão especial afirmou que, pelo novo acordo com a oposição, todos esses deputados terão de falar na terça-feira, 2. Ele previu que a votação deve ser encerrada na próxima semana, rechaçando a possibilidade de se estender pela segunda semana de maio. 

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Na semana passada, governo e oposição já tinham feito um primeiro acordo para que a discussão da reforma na comissão fosse encerrada nesta semana, o que adiou a previsão de votação para 2 de maio. Até então, o governo previa encerrar a discussão e votar a proposta no colegiado nesta semana.

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