Fruto de mobilização das comunidades de Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, as UTIs Pediátricas em construção no Hospitais Santa Cruz (HSC) e no Hospital São Sebastião Mártir (HSSM) estão com as obras andando em ritmo acelerado, tanto que já se estima para 2023 a operação das unidades.
Em Santa Cruz do Sul, a UTI pediátrica, que conta com cinco leitos, foi separada fisicamente da Neonatal, atendendo resolução do Ministério da Saúde. Em Venâncio Aires, que não contava com o atendimento especializado infantil, vão ser dez leitos, todos custeados pelo governo do Estado.
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Com isso, o Vale do Rio Pardo ganha em saúde. Para a coordenadora regional de Saúde, Mariluci Reis, sem os repasses de verbas do governo do Estado, as novas UTIs, além do novo centro cirúrgico do Ana Nery, em Santa Cruz, não teriam saído papel. “Tivemos um investimento bem generoso na região. O Ana Nery recebeu R$ 1,6 millhão para sala cirúrgica, UTI. O HSC recebeu R$ 3,5 milhões, que foram utilizados em equipamentos e mais dez leitos de UTI adulta. Sem falar nas UTIs pediátricas, que conseguimos manter, pois era uma luta que tínhamos.”
Completando oito anos à frente da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Mariluci Reis fez um avaliação do ano de 2022 em entrevista para a Rádio Gazeta. Falando sobre o programa Assistir, criado pelo atual governo do Estado, a coordenadora afirmou que ele possibilitou a criação de vários ambulatórios de especialidades médicas na região.
A coordenadora citou ainda Monte Alverne, no interior de Santa Cruz, que também se beneficiou do programa Avançar. “No momento ele tem dois ambulatórios, de reumatologia e otoneurologia”, disse Mariluci.
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Em Sinimbu, o Hospital Beneficente busca habilitação para oferecer à comunidade regional leitos de longa permanência. “É uma clínica muito bonita, toda novinha, tem todos os equipamentos e aparelhos que o paciente precisa, porque são pacientes que precisam recuperar a saúde perdida pelo tempo que ficaram na UTI”, acrescentou.
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Sobre o hospital regional, sediado em Rio Pardo, a novidade é que ele vai passar para a gestão do Estado. “Dia 13, a secretária de Estado Arita Bergmann vem assinar a cessão de uso do hospital. Todo mundo sabe a história desse hospital, sobre os roubos e corrupção. E esse dinheiro hoje faz falta para o hospital. Mas o Estado está trabalhando firmemente. A partir de agora, o Estado vai poder usar equipamentos e a estrutura física.”
Para 2023, a meta é tornar a região referência em novas especialidades médicas. Durante a entrevista, Mariluci Reis ainda falou sobre a rede Bem Cuidar, cuja adesão foi de 100% na região abrangida pela décima terceira coordenadoria. Ela destacou ainda as ações que ajudaram a reduzir a fila de espera por exames e consultas em diversas áreas. Hoje uma das maiores demandas é na área de oncologia.
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