Está marcada para os dias 26 e 27 de janeiro a segunda rodada de reuniões para a definição do preço do tabaco para a safra 2021/2022. Os encontros ocorrem na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul, adotando todas as medidas sanitárias devido à pandemia da Covid-19. Serão recebidas oito empresas fumageiras, de forma individual (veja agenda abaixo).
Segundo o presidente da Afubra, Benício Albano Werner, a entidade e as Federações têm acompanhado a comercialização e os preços que estão sendo praticados. “Antes de recebermos os representantes das empresas, a nossa Comissão se reunirá para trocarmos informações sobre o andamento da comercialização e definirmos, em conjunto, os rumos da negociação”. Werner ainda lembra que, novamente, serão recebidas apenas as empresas que apuraram o seu custo de produção em conjunto com a representação dos fumicultores.
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A primeira rodada de reuniões ocorreu nos dias 20 e 21 de dezembro. A proposta de reajuste do preço, por parte da representação dos produtores, levou em consideração a variação do custo de produção, acrescido de 10 pontos percentuais para a rentabilidade do produtor e a sustentabilidade do setor. Este percentual de acréscimo representa a perda que o produtor teve nas últimas safras. Apesar do custo de produção ter sido apurado de forma conjunta entre as entidades e cada fumageira, a negociação não teve acordo.
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Apenas uma empresa apresentou proposta de reajuste acima do custo de produção apurado. Uma não apresentou proposta e as demais não atingiram nem o percentual do custo de produção. Werner espera resultados mais satisfatórios nesse próximo encontro. “Esperamos que as empresas se sensibilizem e revejam suas posições e tornem a valorizar os seus produtores integrados”.
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A comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
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Os membros do Fórum Nacional da Integração (Foniagro) reúnem-se no dia 27 de janeiro, na parte da tarde, na sede da Afubra, em Santa Cruz do Sul/RS. Na pauta, o debate sobre assuntos relacionados à cadeia produtiva do tabaco. O Foniagro, aprovado de acordo com a Lei 13.288/2016 (Lei da Integração), é composto pelas entidades representativas dos produtores integrados e das empresas integradoras, com mesmo número de representantes de cada lado. Fazem parte do Foniagro do Tabaco, a Afubra, as Federações da Agricultura e dos Trabalhadores da Agricultura dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná (pelo lado dos produtores) e SindiTabaco e suas associadas (pelo lado das indústrias).
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O objetivo é trazer segurança jurídica aos produtores e empresas que fazem parte do Sistema Integrado de Produção, estabelecendo os direitos e obrigações das partes. O Foniagro tem a competência de estabelecer as diretrizes e objetivos gerais do Sistema de Integração; formar e repassar para as Cadecs (Comissão para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração) a metodologia para o cálculo do valor de referência a ser pago ao produtor integrado; elaborar e atualizar os coeficientes técnicos que servem de subsídio para a realização dos custos de produção; criar grupos de trabalho para auxiliar nas atividades do Foniagro.
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