O Rio Grande do Sul recebeu, na manhã deste domingo, 7, 193,2 mil doses da CoronaVac, do Instituto Butantan. O avião com os frascos chegou ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, às 10h50. Com esta quarta remessa de vacinas contra a Covid-19 enviada pelo Ministério da Saúde (MS), o governo do Estado iniciará a segunda fase de imunização, incluindo idosos acima de 85 anos, além de ampliar a cobertura dos profissionais da saúde.
Do aeroporto, as doses seguiram para a Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi). A distribuição para as 18 Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) será realizada no início da manhã de segunda-feira (8/2), com a mesma logística utilizada nas outras vezes, com apoio aéreo e terrestre.
As coordenadorias 1ª (Porto Alegre), 8ª (Cachoeira do Sul), 13ª (Santa Cruz), 16ª (Lajeado), 18ª (Osório) e a Secretaria Municipal de Saúde da capital têm prevista a retirada das doses por via terrestre. As demais serão distribuídas com aeronaves da Brigada Militar e da Polícia Civil. A previsão é de que todas as CRSs estejam em posse dos frascos no início da tarde de segunda.
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Idosos e profissionais da saúde
A expectativa, com a nova remessa, é vacinar 43% dos idosos com 85 anos ou mais (cerca de 150 mil pessoas) e, ainda, atingir 78% do grupo de profissionais da saúde (mais 44,3 mil doses para esses trabalhadores). A região do Litoral receberá a quantidade equivalente para vacinar 100% das pessoas da faixa-etária desta fase, levando em consideração um grande volume de idosos que está com residência na praia, até mesmo em função do verão e da pandemia, explicou a secretária da Saúde, Arita Bergmann.
Diferentemente da primeira remessa de vacinas recebidas, todas as 193,2 mil doses serão repassadas e utilizadas para a primeira aplicação, sem reserva pelo Estado. “Estamos seguros de receber doses suficientes em tempo hábil para a segunda aplicação de todos que receberem a primeira”, explicou a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Cynthia Molina Bastos.
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Cabem às prefeituras organizar a aplicação das doses e divulgar aos moradores como ocorrerá o processo em cada município, seja de forma presencial nas unidades de saúde, por drive-thru ou outro formato. A recomendação da Secretaria da Saúde (SES) é para que seja feito um pré-cadastro da população-alvo e, se possível, com agendamento prévio, de forma a evitar aglomeração nos locais de vacinação e também desperdício, já que cada frasco-ampola da CoronaVac contém dez doses que devem ser aplicadas de forma sequencial e imediata. Além disso, a SES reforça a necessidade de cadastrar cada dose aplicada no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e no formulário de controle do Estado.
“É importante que todos estejam atentos à forma como o seu município se organiza para garantir a imunização dos idosos das suas famílias, e os municípios devem estar comprometidos a organizarem para que essa vacina chegue às pessoas que estão nessa faixa etária, mais de 85 anos, de forma adequada, sem gerar situações de aglomeração”, reforçou o governador Eduardo Leite durante transmissão ao vivo nas redes sociais na última sexta-feira, 5.
Painel de vacinas
Com as 511,2 mil doses já recebidas, o Estado vacinou até agora quase 230 mil pessoas com ao menos a primeira dose. São 187 mil profissionais da saúde, 33,2 mil moradores de instituições de longa permanência para idosos (ILPIs), 7,8 mil indígenas e 1,4 mil pessoas portadoras de deficiência institucionalizadas.
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Esta é a quarta remessa de vacinas recebidas pelo Estado. O primeiro lote, com 341,8 mil vacinas CoronaVac, chegou em 18 de janeiro. Outras 116 mil vacinas da Oxford/AstraZeneca foram recebidas em 24 de janeiro, e a terceira remessa, 224,2 mil doses da CoronaVac, no dia 1º de fevereiro.
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