Uma nova onda de casos de Covid-19 volta a preocupar as autoridades de saúde em nível nacional. A sub-linhagem BQ.1 da variante Ômicron é citada como uma das responsáveis por essa disparada no número de casos, tendo em vista a maior resistência do vírus aos anticorpos monoclonais e também a maior transmissibilidade. O Comitê Científico de Apoio ao Enfrentamento à Pandemia da Covid-19, mantido pelo governo do Estado, voltou a recomendar o uso de máscaras para pessoas com sintomas respiratórios e também para aqueles que frequentam ambientes fechados e/ou com aglomerações.
Em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, o médico infectologista Eduardo Sonda chamou a atenção para a necessidade de manter os cuidados, sobretudo para as pessoas integrantes dos grupos de risco. “Esse é um cuidado que nós herdamos da pandemia e precisaremos ter pelo resto da vida, especialmente os idosos, portadoras de doenças respiratórias e pessoas em tratamentos imunossupressores”, disse. Falou ainda sobre a importância de ter o esquema vacinal atualizado com as quatro doses para aqueles que já foram contemplados pela campanha.
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Ao comentar o recente avanço nos casos, Sonda recorda que o período entre o final do ano e o Carnaval foi o que mais registrou surtos nos últimos dois anos. “Essa situação preocupa porque se já temos um aumento agora e isso perdurar até o final do ano, pode haver uma nova disparada de casos”, explicou. O médico tranquilizou a população ao revelar que a nova variante não leva a maiores taxas de internação, desde que os pacientes estejam imunizados. “Quem não estiver com o esquema completo corre o risco de desenvolver doença grave, como em qualquer momento da pandemia.”
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Com a proximidade do Natal e do Ano-Novo, momentos nos quais as famílias costumam reunir-se em celebrações, Sonda diz que recomendar o uso de máscaras é uma orientação que dificilmente será cumprida. Assim, ele pede que as pessoas com sintomas respiratórios façam ao menos o teste para que não participem de aglomerações e transmitam a doença sem saber. De qualquer modo, reforçou a recomendação para que a população volte a usar a máscara em locais fechados e em aglomerações.
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Também em entrevista à Rádio Gazeta FM 107,9, a secretária municipal da Saúde, Daniela Dumke, afirmou que esse aumento de positivos ainda não é percebido em Santa Cruz. Contudo, as equipes de saúde monitoram a situação como vêm fazendo ao longo dos últimos anos e estão atentas às mudanças que podem acontecer. O último boletim da Vigilância Epidemiológica mostra que o município tem 23 casos ativos da doença e nenhum internado.
Recentemente, o governo do Estado emitiu uma nota com novas diretrizes para enfrentamento dos casos. Entre as recomendações estão o uso de máscara para pessoas com sintomas respiratórios e que elas evitem locais fechados e com aglomerações. O mesmo vale para todos os que frequentam ambientes fechados e com pouca ventilação. O documento cita ainda a importância da vacinação e das doses de reforço, e lembra que não se trata de um ato individual, mas sim coletivo e que beneficia toda a comunidade. Sugere ainda ampliar a testagem na manifestação de quaisquer sintomas gripais, além do isolamento dos suspeitos e intensificação da vigilância genômica.
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