Baseado na história escrita pelo autor britânico H. G. Wells em 1897, O Homem Invisível – que rendeu uma primeira versão para os cinemas em 1933, dirigida por James Whale – ganha agora uma nova filmagem, com direção do australiano Leigh Whannell (o mesmo de Sobrenatural: A Origem). No elenco principal estão Elisabeth Moss, Oliver Jackson-Cohen e Harriet Dyer. O filme entra em cartaz nesta quinta-feira, 5, com sessões às 19 horas e 21h15, na Sala 2 do Cine Max Shopping Germânia. O primeiro horário é com dublagem. E o segundo, com legendas.
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O terror tem como ponto de partida a história de Cecília (Moss), que recebe a notícia de que seu ex-namorado Adam (Jackson-Cohen) morreu de forma repentina. O homem se comportava de maneira abusiva no relacionamento, escolhendo o que ela poderia vestir ou impondo regras de como se comportar. Cecilia, então, recupera sua liberdade de viver. Porém, estranhos acontecimentos começam a mudar sua rotina, fazendo crer que seu antigo companheiro, na verdade, ainda está vivo – mesmo que isso cause descrença em meio a seus amigos.
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Entre muitas cenas de suspense, a atualização do clássico promete prender a atenção do público. O desenvolvimento do filme começou em 2007. O projeto foi revivido como parte do universo cinematográfico compartilhado da Universal em 2016, com a intenção de recriar seus monstros clássicos. Johnny Depp foi inicialmente cogitado para o papel-título. Porém, depois do fracasso financeiro de A Múmia, lançado em 2017, o desenvolvimento foi interrompido em todos os projetos.
No início do ano passado, o estúdio mudou seus planos de um universo serializado para filmes baseados em histórias individuais, e o projeto foi retomado. A fotografia principal começou em julho de 2019 e terminou em setembro em Sydney, Austrália. O Homem Invisível foi lançado nos Estados Unidos em 28 de fevereiro e recebeu críticas positivas, com elogios ao desempenho de Moss, para a modernização inventiva da trama do romance e a combinação de sustos com “uma narrativa inteligente sobre como as mulheres podem ser manipuladas e abusadas em relacionamentos prejudiciais”.
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WELLS – Filho de lojistas, H. G. Wells nasceu em Kent, na Inglaterra, em 1866. Seu primeiro romance, The Time Machine (A Máquina do Tempo), foi um sucesso instantâneo. Wells produziu uma série de novelas de ficção científica que foram pioneiras em nossas ideias sobre o futuro. Seu trabalho posterior concentrou-se em sátira e crítica social. Wells apresentou suas visões socialistas da história humana em seu Esboço da História. Ele morreu em 1946.
Publicado pela primeira vez em capítulos, em 1897, na Pearson’s Weekly, O Homem Invisível figura entre as mais importantes histórias de ficção cientítica da literatura e ajudou Wells a se estabelecer como um dos grandes autores do gênero. Originalmente, ela é ambientada na Inglaterra da virada do século 19 para o 20. Começa de forma peculiar e vai se tornando cada vez mais sinistra, até se transformar em um suspense psicológico de arrepiar. Há cem anos, essa trama surpreende leitores de todo o mundo. Vale muito a pena ler o livro. E ver os filmes que dele nasceram.
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