Após a paralisação de telefonistas e rádio-operadores de uma empresa terceirizada que presta serviço para o Serviço Móvel de Atendimento de Urgência (Samu) por 48 horas, a Secretaria Estadual de Saúde decidiu contratar uma outra empresa para operar as ligações e encaminhar as solicitações de socorro médico.
A escolha foi feita por meio de pregão eletrônico. O órgão estadual não detalhou como o contrato foi firmado. Com autorização da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), a pasta quitou os salários atrasados desde maio de 150 atendentes que participaram da greve. Além disso, a Justiça do Trabalho determinou o bloqueio de pagamentos para a companhia FA Recursos Humanos. O vínculo com a empresa será encerrado.
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De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria da Saúde, a FA possui quatro contratos com a atual gestão, prestando serviços de atendimento. A Secretaria registra 18 advertências e multas no total de R$ 140 mil, relacionadas a atrasos salariais. Por nota, a FA disse que o Estado deve R$ 1,3 milhão relativo a serviços prestados e por isso não teria efetuado o pagamento. Por outro lado, o Estado nega a dívida.