Começou a Oktoberfest. Entre tantas características que marcam a festa, com certeza a programação musical é uma das que mais empolgam o público. Neste ano, são mais de 400 horas de apresentações, para todos os gostos: desde as tradicionais bandinhas até os grandes shows nacionais, com Ana Castela, Hugo & Guilherme, Henrique & Juliano, Alexandre Pires e Maiara & Maraísa. Passando ainda por samba, DJs, bandas de rock e muito mais. Essa diversidade é um reflexo do que é Santa Cruz.
No último fim de semana, o inédito Santa Cruz Jazz n’ Blues Festival levou a uma das principais ruas da cidade um estilo até então apreciado por poucos. Um grande acerto de todas as equipes que organizaram o evento. Desde a estrutura, na nova Praça da Cultura, com espaço agradável e boas opções de alimentação e bebidas; até a escolha dos artistas. Uma seleção que incluiu tanto músicos locais, que surpreenderam a todos com seu talento; quanto internacionais, onde destaco a americana Cheryl Renée, a “Deusa do Blues de Cincinatti”. E toda essa programação foi gratuita, para qualquer um que desejasse apenas parar lá e apreciar boa música.
Os shows gratuitos, na verdade, já faziam parte do cotidiano santa-cruzense. A música é presença constante no rico calendário de eventos da cidade. Tanto nos espaços públicos quanto em bares, praças de alimentação e outros estabelecimentos que recebem nossos artistas. Inclusive, é de se destacar o crescente surgimento de bares com mesas na calçada pelas ruas do nosso Centro, uma opção que agrada àqueles que não dispensam um chope pós-expediente e traz um conceito interessante à música ao vivo.
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E além dos locais, as expressões musicais que encontramos por Santa Cruz estão cada vez mais variadas. Tem espaço para pagode, sertanejo, bandinhas, música gauchesca, samba, rock, hip hop, trap, funk, pop, MPB. Com a facilidade das redes sociais, é só encontrar onde toca a música que você gosta e se programar. Também cresce o lançamento de trabalhos autorais, algo antes incomum no interior. Bandas de rock, como Ramal 314 e res3rva_, estão com álbuns a caminho. Inclusive, vale ressaltar a abertura fenomenal que essa última fez para o CPM 22, em julho.
Discos, DVDs e singles de trap, pagode e samba também viram a luz do dia nos últimos tempos. Com uma cena cultural tão viva, também aumenta o volume de grandes shows, e não só nos três fins de semana de Oktoberfest. O já citado CPM 22 foi fruto da parceria entre a produtora Planet Shows e a rádio 99,7 FM, que já trouxe Nando Reis e Paralamas do Sucesso à cidade e ainda trará Nenhum de Nós no mês que vem.
Só em 2023, também já vimos Gusttavo Lima, Derek, Anavitória, Dilsinho, MC Don Juan, Lucas Lucco e Menos é Mais pelos palcos santa-cruzenses. Se ainda há algo a melhorar, seria democratizar mais. Levar mais música para os bairros e localidades distantes do Centro. A cultura deve ser de todos e para todos. Enfim, uma boa Oktoberfest a todos. Valorizem nossos espaços e nossos artistas. Vida longa à nossa cultura, em todas suas faces, estilos, particularidades e origens!
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