“Nosso maior medo é não conseguir atender nosso povo”, diz prefeito

O prefeito de Lagoão, Cirano de Camargo, falou ao programa Giro Regional da Gazeta FM 98.1, na manhã desta quarta-feira, 6, sobre a situação do município frente à pandemia do coronavírus. De acordo com ele, até o momento não existe nenhum caso confirmado de Covid-19, mas o decreto estadual determinou o fechamento dos estabelecimentos, juntamente com Tunas, em virtude da coordenadoria regional que faz parte de Passo Fundo.

“Às vezes as pessoas podem pensar que estamos trancando o comércio, mas a determinação não é definida pelo prefeito, também não adianta trabalhar, ganhar dinheiro e não ter saúde”, afirmou. O prefeito destacou que desde o começo da pandemia, um grupo no Whatsapp foi formado para ajudar a Administração Municipal nas decisões.

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O hospital do município não tem capacidade para atender pacientes que venham apresentar um quadro de saúde mais grave em virtude do coronavírus, conforme Cirano. O paciente que precisar de atendimento é encaminhado para Espumoso, onde, segundo o prefeito, há apenas cinco leitos disponíveis. Havendo necessidade, o paciente também poderá ser encaminhado para Passo Fundo, que já tem mais de 200 casos confirmados da doença. “Nosso principal medo é não conseguir atender nosso povo”, disse.

O prefeito ressaltou estar muito contente com o comércio, que, de acordo com ele, está sendo parceiro, diante do momento. “A gente sabe que fechar o comércio, ainda mais diante desta estiagem que estamos passando, não é fácil, mas os comerciantes estão atendendo as determinações. Estamos preservando a saúde da população”, disse.

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Segundo Cirano, toda a população deve fazer o uso de máscara e quem não tiver o equipamento, na segunda autuação, poderá ser multado. Ele frisou que quem mora no interior também deve usar máscara para ir até o comércio daquelas localidades. A Assistência Social está distribuindo o equipamento de proteção para a população e quem precisar pode se dirigir até a pasta.

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Além disso, os agentes comunitários de saúde e a Brigada Militar realizam barreiras na entrada da cidade, a fim de passar orientações e medir a temperatura das pessoas que chegam no município.

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