Após a assinatura entre o Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e a Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc), a vice-reitora da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Andreia Valim, concedeu uma entrevista à Rádio Gazeta 107,9 FM, na manhã desta segunda-feira, 14.
Segundo Andreia, a pesquisa quer verificar se, de fato, a variante Ômicron é a que vai prevalecer na região. “Nossa preocupação é entender qual a variante circulante nos 16 municípios e relacionar com a gravidade dos casos, com a questão da necessidade ou não de internação. Com isso, a gente consegue perceber também como essas variantes vão impactar sobre pacientes vacinados ou em pacientes que estão com esquema vacinal incompleto”, completou.
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O acordo visa identificar variantes genéticas do vírus Sars-CoV-2, agente infeccioso responsável pela pandemia de Covid-19. Com a parceria, será possível analisar, inicialmente, 150 amostras nos laboratórios da Unisc. De acordo com a vice-reitora, a partir de agora, estão sendo organizadas conversas com os municípios da região. “Vamos organizar o fluxo de entrada de amostra no laboratório. Nós próximos dias já vamos estar chamando secretários municipais para construir essa estratégia.”
Andreia destacou que o tempo para o resultado depende de o laboratório da Unisc receber um número mínimo de amostras. “Para rodarmos o sequenciamento, precisamos agregar um conjunto importante de amostras. Pretendemos nos organizar com os municípios para que tenhamos, ao longo de 15 dias, pelo menos um conjunto de 80 amostras. Assim, se tivermos 80 no laboratório, em torno de 2 a 3 dias a gente consegue identificar, fazer o sequenciamento e fazer a análise”, acrescentou.
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Amostras precisam ficar preservadas
Para conseguir realizar a pesquisa, as amostras precisam ser mantidas em temperaturas extremamente baixas. “O vírus não fica muito tempo detectável, então nesses casos, é necessário que o local que efetua a coleta guarde a amostra sob refrigeração. A gente pede que as secretarias nos encaminhem o mais rápido possível”, disse Andreia. Ela completa que as amostras precisam ficar preservadas em geladeiras em até, no máximo, três dias.
*Colaborou Ronaldo Falkenback
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