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“Nos sentimos injustiçados”, desabafa filho de Heide Priebe

Franklin Fetzer comentou a decisão | Foto: Albus Produtora/Banco de Imagens

Servo Tomé da Rosa, atualmente com 71 anos, condenado a uma pena de 33 anos, um mês e 20 dias de prisão por ser o autor confesso do assassinato a tiros de Heide Juçara Priebe, de 63, teve a pena reduzida pela Justiça em cerca de dez anos. A revelação foi feita pelo defensor público Arnaldo França Quaresma Júnior ao apresentador Cristiano Silva, no podcast Papo de Polícia que foi ao ar na última terça-feira, no YouTube do Portal Gaz.

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A Gazeta do Sul buscou detalhes sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) a respeito do caso. No acórdão de 11 páginas, assinado pelo desembargador Sandro Luz Portal, da 2ª Câmara Criminal, são citadas as argumentações da Defensoria Pública para diminuir a pena, bem como a manifestação da Procuradoria de Justiça contra o recurso defensivo.

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Por fim, a pena do júri, de 33 anos, um mês e 20 dias, que ficou subdividida em 32 anos e dois meses de reclusão e 11 meses e 20 dias de detenção, em regime inicial fechado, além do pagamento de 30 dias-multa, foi reduzida para 23 anos, dois meses e 27 dias, subdividida em 22 anos e quatro meses de reclusão e dez meses e 27 dias de detenção, em regime inicial fechado, além do pagamento de 12 dias-multa.

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Servo Tomé da Rosa continua no presídio. Porta-voz da família, o filho de Heide, Franklin Elimar Fetzer, de 41 anos, comentou a decisão da Justiça.

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“Nos sentimos injustiçados. A pena foi de 33 anos, que teriam de ser cumpridos. Ele tem ciência de que matou, era uma pessoa perversa que arquitetou toda a morte da minha mãe, então não tem justificativa para reduzir a pena”, disse. “Enquanto isso, temos o sofrimento da nossa família, de meus avós que choram diariamente pela filha que eles tanto gostavam e perderam. Fica um sentimento muito triste, mas entrego para Deus, pois acredito na Justiça Divina, e enquanto eu tiver forças vou lutar pela minha mãe”, reforçou.

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