A decisão de colocar o time titular contra o Vasco deixava transparecer um gesto de importância ao jogo e à necessidade de uma vitória para chegar mais perto do líder. No primeiro tempo, o Grêmio não demonstrou essa atitude. Nos primeiros 15 minutos, até que foi melhor do que o adversário, porém frouxo, mole e em alguns momentos displicente, deixando o adversário gostar do jogo. E teve dificuldades a ponto de levar o gol.
O Vasco da Gama é uma equipe com problemas internos que vinham refletindo no seu desempenho. O técnico Zé Ricardo saiu do Flamengo e foi para São Januário arrumar o time. Parece que conseguiu. Marcou bem o Grêmio e soube tirar proveito para vencer o jogo.
O segundo tempo teve um Grêmio mais decidido, o suficiente para colocar o Vasco no seu campo de defesa. Com Lucas Barrios num dia infeliz e apenas Fernandinho tentando ser produtivo, a posse de bola e o envolvimento do adversário na intermediária não foram capazes de criar uma situação ofensiva para empatar o jogo.
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Sem muitas opções, as alterações que o Renato fez não modificaram a situação. A força do Geromel e a qualidade do Luan fizeram falta. A frustração acabou sendo maior porque uma vitória poderia ter diminuído a distância para o Corinthians, que perdeu para o Santos. Quarta tem Libertadores, contra o Botafogo. A promessa é de outra atitude.
Na Serra
Não dá para creditar a derrota em Caxias à ausência de D’Alessandro. Quem sabe a atitude do técnico Guto Ferreira, que treinou a semana inteira com Juan e acabou escalando Felipe Gutiérrez, tenha mais culpa na situação. O Internacional não jogou mal e teve bons momentos. A dificuldade maior foi o adversário, que sempre faz grandes jogos contra o Colorado.
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O chileno Felipe Gutiérrez fez um bom jogo e o gol de empate. O desequilíbrio maior ficou pela fraca atuação de Sasha. O Inter perdeu duas grandes chances e não converteu. Acabou dando contra-ataque, e o Juventude não perdoou. A derrota tirou a liderança colorada.
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