A presidente Dilma Rousseff disse que todos os líderes da América Latina estão preocupados com o vírus Zika, que pode causar microcefalia em crianças. “Agora, no Brasil, eu queria dizer para vocês que nós vamos iniciar um verdadeiro combate ao vírus Zika. Então, vai ser um combate casa a casa, em que o governo vai colocar extremo empenho”, afirmou nessa terça-feira, 26, à noite, após reunião com o presidente do Equador, Rafael Correa.
Dilma embarcou nessa quarta-feira para Quito, capital do Equador, onde participa nesta quarta-feira, 27, da quarta cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). Dilma voltou a dizer que, como ainda não há uma vacina contra o vírus, a ajuda da população no combate ao mosquito Aedes aegypti é essencial. O mosquito é vetor também da dengue e da febre chikungunya.
“Se ainda hoje nós não temos uma vacina, tenho certeza de que iremos ter, mas vai levar um tempo. A melhor vacina contra o vírus Zika é o combate de cada um de nós, do governo, mas também da sociedade. Eliminando todos os focos nos quais o mosquito vive e se reproduz. A fêmea, por exemplo, põe 400 ovos. Quanto mais água parada, mais esse mosquito se reproduz, e nós não podemos deixá-lo nascer”, acrescentou.
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Na semana passada, Dilma já havia pedido a ajuda da população no combate ao Aedes aegypti durante a cerimônia de inauguração da pista leste da Via Mangue, no Recife, Pernambuco, estado com o maior número de casos suspeitos de microcefalia causada pelo vírus.
Todos os países do Continente Americano provavelmente terão a circulação interna do vírus Zika, com exceção do Chile e Canadá. O alerta foi feito na segunda-feira, 25, pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS).
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