O número de mortes provocadas pelo H1N1 em todo o País subiu de 71 para 102, em uma semana, alta de 43%. São Paulo concentra o maior o registro de vítimas, com 70 óbitos, segundo o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde.
“Estamos no início da curva”, afirmou o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch. A tendência, segundo ele, é de que a epidemia de gripe, que neste ano teve início antecipado, cresça no próximo mês e atinja o seu ponto máximo. A previsão é feita com base na trajetória da epidemia em 2013.
Dos 686 casos identificados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), 78% estão concentrados em São Paulo. Foram 534. Em todo o Sudeste, foram identificados 553 pacientes com complicações provocadas pelo vírus. Santa Catarina é o segundo Estado com maior número de casos da doença: 40, seguido do Paraná (21 casos), Goiás (12), Pernambuco (11), Minas (10), Bahia (9).
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Ao todo, 18 Estados têm registro de complicações provocadas pelo H1N1. Há uma semana, eram 444 casos – alta de 54%. Além de São Paulo, outros 13 Estados registram mortes provocadas pelo vírus. No Rio Grande do Sul, foram quatro óbitos já confirmados. Um caso, em Candelária, aguarda a confirmação por exames laboratoriais.
Maierovitch não descarta o risco de a epidemia atingir neste ano indicadores semelhantes ao registrado há três anos, que acabou com 768 óbitos. “Pode ser que vejamos uma repetição do grande número de mortes.” Ele, porém, observou que todos os anos a gripe provoca um número significativo de óbitos.
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