Neymar superou Lionel Messi e se tornou o jogador com o maior valor de transferência do futebol. Os dados são da CIES (Centro Internacional dos Estudos do Esporte), com sede na Suíça, e que são usados como referência para a indústria do esporte, inclusive na Fifa e na Uefa.
Calculando o rendimento do jogador, idade, tempo de carreira ainda pela frente, contratos e valor fora de campo, a entidade chegou à constatação de que Neymar tem hoje um valor de 213 milhões de euros (cerca de R$ 826 milhões), acima dos 195 milhões de euros (R$ 757 milhões) de Messi. O argentino já completou 30 anos e tem um novo contrato com o Barcelona até 2022.
Esse seria o preço que a entidade calcula que, hoje, um clube pagaria para levar o jogador, uma vez que seu contrato termine e nenhuma multa seja aplicada. Em meados de 2017, Neymar foi vendido do Barcelona ao PSG por 222 milhões de euros. Essa era, porém, a multa que o clube catalão aplicava. Hoje, se for contabilizado apenas o valor do craque, essa soma chegaria a 213 milhões de euros.
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Ao avaliar o jogador brasileiro, a entidade constatou que Neymar chegou a essa posição depois de dez temporadas como profissional. Com 240 jogos, marcou 132 gols. O “pódio” traz ainda Harry Kane, do Tottenham, na terceira colocação, com valor de 194 milhões de euros.
O ranking, realizado com base em desempenhos até final de dezembro, traz Philippe Coutinho na 16ª posição, com um valor estimado de 123 milhões de euros. Neste fim de semana, o brasileiro entrou para a história como o segundo jogador mais caro do mundo, com uma transferência de 160 milhões de euros do Liverpool para o Barcelona.
Gabriel Jesus, de 20 anos, vem na 17ª posição, avaliado em 122,6 milhões. Outro brasileiro, Roberto Firmino, aparece na 23ª posição, com 102,9 milhões de euros.
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Com 32 anos e com contrato até 2021, Cristiano Ronaldo ocupa apenas a 49ª posição no ranking, com um valor de 80 milhões de euros. Apesar de seu talento inquestionável, os cálculos apontam que o português estaria caminhando para um final de carreira nos próximos três anos, o que reduziria a capacidade de um clube em vendê-lo por um novo preço recorde.
Ele declarou no final do ano passado ser o melhor da história, depois de ganhar sua quinta Bola de Ouro. Na 50ª posição está o brasileiro Fabinho Tavares, do Mônaco, que tem 24 anos.
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