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Neu-Württemberg, uma colônia brasileira com cara de Alemanha

Localizado na região Noroeste do Estado, a 260 quilômetros de Santa Cruz do Sul, o município de Panambi começou a ser colonizado na virada do século 19 para o 20. Seu idealizador, o alemão Herrmann Meyer (proprietário de uma empresa de colonização), pretendia implantar na região do Planalto rio-grandense uma “pequena Alemanha”, onde os imigrantes poderiam “ser” e “permanecer” alemães.

“É necessário inaugurar novas áreas coloniais próximas às matas das Missões, para eles [os alemães] poderem expandir as raízes da germanidade, pelas suas próprias glórias e para a prosperidade da terra”, relatou o empresário, em 1899. Assim, em 1898, surgiu oficialmente Neu-Württemberg. Embora a intenção fosse ocupar as terras com imigrantes europeus, a maioria dos lotes foi comprada por teuto-brasileiros da Região dos Vales. Apesar disso, o modelo de colônia formulado por Meyer serviu de exemplo a outros projetos de colonização.  

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Em meio às dificuldades, a colônia foi aumentando demograficamente e se destacando economicamente ano após ano. Até que, em 1954, foi elevada à categoria de município. Mais de um século após a chegada dos primeiros colonizadores, a Cidade das Máquinas, também conhecida como o Vale das Borboletas Azuis, mantém vivas as tradições culturais e o legado de seus antepassados.

Colonização de Panambi foi planejada para receber alemães

Fundador Herrmann Meyer

Nascido em 11 de janeiro de 1871, em Hildburghausen, na Alemanha, “Der Doktor der Philosophie” Herrmann Meyer demonstrou entusiasmo pelo Brasil durante sua formação acadêmica. Obteve o título de doutor após defender a tese “Arco e Flecha no Brasil-Central”; era um estudo etnográfico sobre o país, focado na cultura indígena. Decidiu aprofundar os conhecimentos na prática, realizando duas expedições às terras tupiniquins. Nelas, começou a colocar em prática seu projeto de colonização.

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Para dar sequência à empreitada, aproximou-se do teuto-brasileiro Carlos Dhein, guia da expedição. Originário da antiga zona de colonização alemã do Rio Grande do Sul, possuía conhecimento do mercado de terras e das possibilidades de investimento e lucratividade no setor. “Dhein propôs uma sociedade para atuar nesse negócio”, detalhou a pesquisadora Rosane Marcia Neumann, doutora em História e autora do livro Uma Alemanha em miniatura, sobre o projeto de colonização no noroeste gaúcho. 

Após a formalização da sociedade e a compra das primeiras terras, em 1898 é oficializado o início da sua colônia particular. Localizada a 45 quilômetros ao norte da sede do município de Cruz Alta, a área, próxima ao rio Caxambu, foi escolhida por acaso, conforme afirmou o próprio Meyer, de maneira aleatória. “Na prática, foi resultado do mercado de terras, e terras disponíveis para venda”, explicou Rosane.

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Entretanto, a decisão de fixar o espaço próximo à estação férrea de Cruz Alta era a melhor opção. “Um dos requisitos para situar a colônia eram vias de comunicação próximas, representando a ferrovia o meio de transporte mais moderno e rápido da época.” Enquanto visitou a área para traçar os primeiros planos de demarcação dos lotes, em 1899, passou a idealizar o modelo de cidade que pretendia enxergar. Em seu relato, imaginou a instalação de moinhos, curtumes e (o que não pode faltar em colônia alguma, segundo ele) uma cervejaria. Imaginou ouvir, do alto da colina, o tanger dos sinos da torre alta da igreja, em torno da qual os trabalhadores iriam construir suas casas. “Bonitos sonhos para o futuro, que agora poderão se realizar facilmente”, escreveu.

Portal da Colonização, na praça central de Panambi, celebra a chegada dos primeiros moradores à cidade | Foto: Alencar da Rosa

A utopia privada de Hermann Meyer

Durante a sua segunda expedição ao Brasil, em 1899, Meyer viajou ao Rio Grande do Sul e conheceu as colônias alemãs e italianas. Chamou a sua atenção Santa Cruz, na época já emancipada, com uma população de 17 mil habitantes. Em seus relatos, descreveu-a como o “modelo mais acabado de colônia que deu certo”. “A metrópole da germanidade no Rio Grande do Sul”, afirmou.

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Mais tarde, ao esboçar seu projeto de colonização, tomou Santa Cruz como um exemplo de desenvolvimento econômico e humano em prol da preservação da “germanidade”, que viria a se tornar o diferencial em seu trabalho. Para ocupar a sua colônia privada, o empresário mirou nos emigrantes de sua terra natal. Empenhou-se em apresentar uma alternativa aos Estados Unidos, onde os alemães se tornaram norte-americanos e, consequentemente, passaram a ser concorrentes da Alemanha.

Desse modo, embora o objetivo principal de Meyer fosse o lucro (a partir da venda e compra de terras), se propôs a criar uma “colônia-modelo”, tendo como pilar a preservação cultural e étnica, comercializando a imagem de uma “pequena Alemanha brasileira”. “Era a utopia de uma nova Heimat (lar) em solo brasileiro, onde os imigrantes projetavam todas as suas expectativas e os sonhos de dias melhores e da possibilidade de se tornarem proprietários de terras e de sua produção”, escreveu Rosane em seu livro.

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Buscou-se então um nome representativo, para sintetizar esses objetivos e chamar a atenção não só dos potenciais emigrantes da Alemanha, mas também de colonos da antiga zona colonial. “Neu-Württemberg parecia resumir tudo isso: uma colônia alemã e para alemães, num novo espaço, o sul do Brasil, com novas possibilidades e oportunidades, em oposição à antiga Württemberg”, descreveu Rosane no livro.

Para difundir sua utopia privada no sul do Brasil, a empresa colonizadora de Meyer fez um investimento maciço em publicidade. Relatos de viagem, artigos e anúncios na imprensa e livros com descrições e fotos das terras serviram de chamariz para o empreendimento colonial.

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Os primeiros anos, já com conquistas e muitos desafios

Diferente da maioria das colônias públicas e privadas já estabelecidas no Rio Grande do Sul, Neu-Württemberg buscava ser distinta, agregando ainda mais valor aos lotes de 25 hectares: a garantia de assistência religiosa (com a disponibilização de um pastor luterano e atendimento por padre católico) e educacional (com a implantação de escolas). Em 1901, ocorreram os primeiros cultos das igrejas luterana, batista e católica.

A assistência religiosa era um dos diferenciais no projeto colonial desenvolvido por Herrmann Meyer | Foto: Alencar da Rosa/MAHP

Com essa estrutura diferenciada, o empresário esperava receber em sua colônia 150 famílias alemãs logo após a fundação. Para acessar o paraíso particular de Meyer, havia um requisito: dispor de capital suficiente para pagar as despesas de viagem até o Brasil, o lote colonial e garantir o sustento até a primeira colheita.

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A colonização começou a partir da migração interna, a maioria residentes de colônias alemãs, incluindo Teutônia, Estrela, Lajeado e Montenegro. “O número de imigrantes alemães sempre foi reduzido”, explicou a historiadora Rosane Neumann. Em seu livro Uma Alemanha em miniatura, narra a dificuldade dos imigrantes em se adaptar à colônia. A terra, idealizada por muita fartura e riqueza, obrigava a enfrentar a mata, abrir clareiras, construir o próprio abrigo e trabalhar na agricultura. Por isso, na fase inicial da colônia, muitos abandonaram o novo lar e buscaram se estabelecer nas cidades.

Conforme a historiadora, a maior leva viria a se instalar na colônia somente após a Primeira Guerra Mundial, entre 1924 e 1926, totalizando em torno de 600 pessoas. Ainda assim, o crescimento de Neu-Württemberg ocorreu rapidamente. Em pouco tempo, a estrutura já contava com casas comerciais, hospedaria, moinho, serrarias movidas a água, casa pastoral, escola e farmácia. Começaram a chegar trabalhadores de variados ofícios, desde ferreiro, marceneiro, carpinteiro, alfaiate, padeiro e outros. Já haviam se instalado também médico e parteira. “Os profissionais de ofício, em geral, mantinham sua atividade simultânea na agricultura, enquanto não era possível viver só do ofício”, detalhou Rosane.

Túnel do tempo: vista parcial da colônia Neu-Württemberg registrada na década de 1920 ou 1930 | Foto: Acervo do MAHP

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De acordo com a pesquisadora, a colônia possuía como base econômica inicial a agricultura, com produção de subsistência (feijão, milho, centeio, trigo, mandioca, batatas), pecuária (carne e manteiga), aves e suínos (banha). Já o tabaco foi estimulado visando a geração de renda. Vendidas para fora da colônia, chegaram a ser produzidas, em 1913, de 8 mil a 10 mil arrobas do produto em folha.

O Museu e Arquivo Histórico de Panambi (MAHP) preserva em seu acervo o maquinário rústico utilizado pelos colonos nas primeiras décadas. Lá estão arados, máquina para matar formiga, ferramentas e até uma charrete.

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Casal Faulhaber e a educação

Hermann Faulhaber com sua esposa Marie | Foto: Acervo do MAHP

Em 1902, a colonizadora de Hermann Meyer contratou o alemão Hermann Faulhaber para exercer a função de pastor e educador em Neu-Württemberg. Acompanhado da esposa, Marie, professora formada, se torna peça fundamental no projeto de colonização, conquistando a confiança dos habitantes.
Um ano depois, o casal passou a ministrar as aulas na primeira escola particular da colônia, a “Deutsche Schule” (Escola Alemã). Marcaria o começo das atividades do Colégio Evangélico Panambi, que celebrou em 2023 seu 120º aniversário.

Inicialmente, as aulas eram em alemão. A língua portuguesa passou a fazer parte do currículo somente em 1905. E, além de alfabetizar os filhos dos colonos, a instituição deu ênfase à língua e à cultura alemã.

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Em 1908, Hermann Faulhaber assumiu a administração da Empresa de Colonização Dr. Hermann Meyer e a direção da colônia, função que manteve até 1926. Nesse período, Marie fomentava a cultura entre os habitantes, responsável não apenas por administrar a escola, mas também a biblioteca. “Marie se destacou como uma das personagens mais proeminentes da colônia”, ressaltou Rosane em seu livro.

Nas publicações sobre Neu-Württtemberg, exaltava-se a atuação de Hermann Faulhaber no desenvolvimento da colônia. Uma delas atribui o êxito ao “trabalho incansável” de seu diretor, responsável por organizar o ensino de tal maneira que serviu de exemplo para outras regiões. “No seu atual estado, a colônia é a obra singular de um homem, o diretor Hermann Faulhaber, e de sua esposa”, constava em um relatório apresentado pelo consulado alemão.

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O legado do casal recebe destaque no museu do município. Um busto de Marie, junto com sua foto, está ao lado das classes escolares usadas na primeira fase da colônia, além de materiais utilizados pelos alunos.

Enfim, a emancipação

Entre as décadas de 1910 e 1920, a Colônia Neu-Württemberg apresentou um alto índice de crescimento econômico e demográfico. Quarenta anos após o seu início, foi elevada a Vila Nova-Württemberg, fazendo parte do 8º Distrito de Cruz Alta. Conforme a revista Panambi: de colônia a município, lançada pelo Museu e Arquivo Histórico de Panambi (MAHP), apesar de se tornar um destaque econômico, havia descontentamento entre os habitantes. Pois, embora gerasse uma arrecadação significativa para Cruz Alta, o retorno era considerado muito baixo.

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Assim, despertou o anseio por independência, por meio da emancipação. “Entretanto, fatores internos – Estado Novo – e externos – Primeira e Segunda Guerra Mundial – retardaram esse processo”, explicou a historiadora Rosane Neumann. Após a realização de dois plebiscitos, um em 1949 e outro em 1953, finalmente os moradores obtiveram êxito e conquistaram a independência, por meio do desmembramento de Cruz Alta.

Em 1954, quase um ano após a segunda consulta plebiscitária, na qual o “sim” prevaleceu, foi baixada a lei que dispôs sobre a criação do município, já denominado como Panambi. A troca de nomes foi ocorrendo ao longo da primeira metade do século 20, especialmente durante a Era Vargas, passando de Nova-Württemberg para Pindorama (1938), ou a Terra das Palmeiras, em tupi-guarani; Tabapirã (1943), que significa “Vila Vermelha”; e, finalmente, Panambi (1944), que significa “borboleta”, levando a ser conhecida como Vale das Borboletas Azuis, pela abundância da espécie na época.

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As eleições do primeiro poder Executivo municipal ocorreram no dia 20 de fevereiro de 1955, e a posse das autoridades eleitas foi efetivada oito dias depois. Walter Faulhaber, filho do casal Hermann e Marie, foi o primeiro prefeito do município, após atuar na emancipação.

Cidade das Máquinas

Reconhecida como terceiro polo metal-mecânico do Rio Grande do Sul, Panambi destacou-se pela industrialização desde a formação da colônia Neu-Württemberg, que já contava com a presença de ferreiros, por exemplo. “Com o crescimento da colônia e a demanda por mais produtos provenientes dessas indústrias, elas se multiplicaram pelas linhas coloniais”, explicou a historiadora Rosane Neumann. As primeiras ferramentas utilizadas pelos profissionais estão guardadas no museu de Panambi. Além de uma bigorna, há um enorme fole usado com carvão para realizar a forja.

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Segundo Rosane, há relação direta com a primeira geração de filhos de imigrantes nascidos na colônia. Entre as décadas de 1920 e 1930, muitos deles foram enviados para realizar formação superior na Alemanha, especialmente na área de engenharia, ou em cursos técnicos na capital do Estado. “Esses filhos técnicos e graduados, ao retornarem, modernizaram as pequenas oficinas familiares, transformando-as em pequenas indústrias, as quais deram o grande salto industrial na década de 1970”, destacou a historiadora. 

Durante esse período, nasceram algumas das principais empresas da cidade, que permanecem em atividade até hoje e se destacam nacional e mundialmente. Entre elas estão Kepler Weber (1925), Saur Equipamentos (1926), Grupo Fockink (1947) e Bruning Tecnometal (1947). A história das empresas pode ser conferida nos enormes painéis presentes no memorial do museu a céu aberto, que está localizado em um dos acessos ao município. Em sua emancipação, Panambi recebeu o cognome de Cidade das Máquinas, incorporado ao seu brasão. 

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Gastronomia histórica para saborear

Em Panambi, a tradição histórico-cultural de Neu-Württemberg é preservada, especialmente pela gastronomia. Entre as iguarias destaca-se o käsekuchen, um bolo de queijo introduzido na Europa há quase um milênio e que ganhou vida nova na Alemanha, onde foi adicionado o queijo quark em sua receita. Desde a chegada dos primeiros imigrantes, o alimento passou a fazer parte do cotidiano da colônia, principalmente por ser fácil de ser preparado, com ingredientes acessíveis. Logo, as primeiras padarias passaram a comercializá-lo.

Desde 2020, a cidade conta com a Associação Panambiense de Produtores de Käsekuchen (Aprokäs), presidida por Heda Vanda de Brito, proprietária da Padaria Nina, existente desde 1988. Com o apoio da comunidade e do campus do Instituto Federal Farroupilha, surgiu o projeto de Estruturação da Indicação Geográfica, para proteger a autenticidade do alimento. Conhecida como a Cidade do Käsenkuchen, Panambi promove anualmente um festival ao longo de todo o mês de julho. Nesse período, os 16 estabelecimentos participantes comercializam toneladas do alimento.

Heda Brito é a presidente da associação dos produtores locais de käsekuchen, uma receita popularizada há décadas | Foto: Alencar da Rosa

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E, há mais de 20 anos, o Restaurante Moinho Velho destacou-se como ponto turístico. Tem como base o moinho da colônia, construído em 1903, nas margens do Rio Fiúza. Durante décadas, a estrutura foi fundamental e recebeu diversas melhorias até fechar as portas em 1957, após o início de um moinho industrial no centro da cidade.

Quase 20 anos depois, ele foi comprado para a implantação de um loteamento e a madeira seria vendida. Porém, após inspecionar a edificação, o proprietário Hermann Wegermann ficou impressionado pela estrutura e decidiu preservá-la, abrindo um restaurante, que funcionou até 1995. Em 2000, quase um século depois da sua construção, o atual proprietário Flávio Janke reabriu o estabelecimento, após reformá-lo. Ano após ano, o empresário busca renovar o ambiente, mas sem alterar sua identidade. Além dos clientes, o espaço recebe a visita de escolas para aprender sobre a história do município.

Flávio Janke, proprietário do Restaurante Moinho Velho, preserva a edificação de 120 anos e pratos típicos alemães | Foto: Alencar da Rosa

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No porão, as mesas dividem espaço com as engrenagens que moviam o moinho. Na área externa, instalou recentemente uma nova roda, de três metros, para o público ter conhecimento de como funcionava antigamente. A original foi destruída durante uma enchente, em 1992. Além disso, o proprietário preserva a cultura germânica em seu cardápio, elaborado após viagens para a Alemanha e estudos. Entre os pratos estão o Eisbein (joelho de porco cozido e chucrute com bacon) e o Schwäbicher Filderrostbraten, que leva, além de um filé bovino grelhado com cebola assada, dois tipos de massas alemãs, o maultaschen e o spätzle.

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Julian Kober

É jornalista de geral e atua na profissão há dez anos. Possui bacharel em jornalismo (Unisinos) e trabalhou em grupos de comunicação de diversas cidades do Rio Grande do Sul.

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Julian Kober

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