Era uma segunda-feira qualquer na vida do estudante Daniel Elesbão, 15 anos, membro do Grupo Escoteiro Aimoré, de Sobradinho. Tratava-se de um momento de diversão nas piscinas da Sede Campestre Taquaral, em Arroio do Tigre. Todos esperavam ansiosamente pela abertura do clube. Por volta das 9h30, quando todos estavam se deleitando nas águas para aliviar o calor, Daniel percebeu que havia um pequeno tumulto do outro lado do local onde estava. Não hesitou e correu para ver o que estava acontecendo. Havia uma criança, deitada, desacordada, vítima de afogamento. O estudante era Igor Cristiano de Oliveira, de 9 anos, natural de Candelária, integrante de uma excursão.
Lembrando de tudo o que aprendeu, e enquanto escoteiro, com seu lema de “Sempre alerta”, não temeu a situação. Aplicou a massagem cardiorrespiratória no menino, com as técnicas repassadas em um curso de primeiros-socorros, e outro garoto fez respiração boa a boca. “Quando comecei a fazer a manobra de salvamento o menino acordou, soltou muita água do pulmão, e logo desmaiou. Percebi que ele não tinha pulsação, a respiração era quase imperceptível, e a criança estava pálida”, salienta. Logo depois chegou o atendimento especializado. Elesbão acredita que esse procedimento, considerado muito simples, mas eficaz, tenha salvo o menino da morte tão prematura. “Aprendi tudo o que sei de salvamento com os escoteiros. Por isso, tenho certeza que vale muito a pena participar dos encontros. Sempre que eu puder, vou ajudar quem estiver precisando. Sou um ser humano”, comenta.
Igor, o menino que se afogou, foi encaminhado para o Hospital Santa Rosa de Lima. Após foi transferido para o Hospital São Vicente de Paula, de Passo Fundo, onde foi internado na UTI. Nos últimos dias ocorreram três afogamentos, em balneários de Arroio do Tigre, sem vítimas fatais.
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