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INDÚSTRIA

Negociação com empresas deixa sindicato apreensivo

Gualter Baptista: situação é preocupante

Os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Fumo e Alimentação de Santa Cruz do Sul e Região (Stifa) encerraram uma série de reuniões com as empresas sem avanços significativos. Apenas a BAT Brasil (antiga Souza Cruz) entrou em consenso com a proposta da categoria, cuja data-base de reajuste é novembro.

A JTI e as demais, exceto a Philip Morris Brasil, que tem negociação em janeiro, não apresentaram propostas que a entidade considera plausíveis, pois não atendem às necessidades mínimas da categoria. A preocupação agora é com o atraso na realização das assembleias nas empresas.

Conforme o presidente do Stifa, Gualter Baptista Júnior, a sequência de reuniões ocorridas em Florianópolis, durante toda a semana, não animou os dirigentes sindicais. As empresas que receberam a representação dos trabalhadores não acolheram de forma satisfatória os pedidos de reajuste para a categoria. “Foi uma verdadeira maratona de encontros e conversas, que de certa forma acabou frustrando as nossas expectativas. Não houve avanço, tampouco uma expectativa mínima para suprir as necessidades dos trabalhadores”, ressalta.

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Apenas a proposta firmada com a BAT Brasil entrou em consenso com os objetivos da classe. Com isso, o sindicato entendeu que poderia levar o conteúdo à apreciação nas assembleias da categoria. “Essa situação nos preocupa, pois os trabalhadores da JTI também têm sua data-base de reajuste em novembro. É logo ali, na sequência. Todas as demais empresas do setor, exceto a Philip Morris Brasil, precisam alinhar as propostas com o sindicato, porque o mês de dezembro é o prazo para a conclusão dessa negociação”, explica o presidente.

A comitiva de dirigentes sindicais retornou para Santa Cruz do Sul nessa sexta-feira, mostrando preocupação quanto ao andamento das negociações daqui para a frente. “É um pouco preocupante e desconfortável o atual momento. Nesse processo de reuniões e rodadas de negociações com as empresas, não houve o avanço esperado pela categoria, de forma que o Stifa não pode apresentar aos trabalhadores as propostas que foram coletadas nesta fase”, avalia Baptista Júnior.

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Votação será eletrônica

Com a decisão do Stifa, diante da oferta da BAT, na próxima quinta e sexta-feira serão realizadas assembleias com os trabalhadores da empresa. E neste ano haverá uma novidade para o setor: a votação vai ser eletrônica. O presidente apresentará, por meio de vídeo, as propostas e pautas levadas à empresa, por parte da entidade, e depois a proposta da BAT Brasil para a categoria.

“Esta ação facilita e amplia a participação dos trabalhadores nas assembleias. Após assistirem ao vídeo, eles irão votar, de forma eletrônica, se aceitam ou não o que lhes foi proposto”, explica Rangel Marcon, diretor financeiro do Stifa. A ideia é modernizar todo o processo, aliando agilidade e segurança à votação nas assembleias.

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