O Rio Grande do Sul possui uma série de operações de crédito com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que representam um saldo total de R$ 1,6 bilhão. O serviço anual, que corresponde aos pagamentos, soma R$ 290 milhões.
Uma negociação em andamento, desde 2016, prevê a ampliação de prazos para quitação de três linhas de crédito por dez anos, sendo que em quatro haveria carência da dívida principal, devendo ser pagos somente os juros. Isso representaria um ganho de fluxo de caixa para o Rio Grande do Sul de R$ 220 milhões.
O governador José Ivo Sartori chegou por volta das 20 horas de terça-feira, 13, ao Palácio da Alvorada, em Brasília, para reunião convocada pelo presidente da República, Michel Temer, com governadores de 18 estados e o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro. O encontro foi reservado e durou cerca de duas horas e meia. De acordo com informações divulgadas pelo Planalto, o presidente da República defendeu que a repactuação da dívida dos estados com o BNDES beneficie todos os agentes.
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De acordo com a assessoria do presidente Temer, o banco público fará um estudo preliminar sobre o refinanciamento da dívida dos estados, com definição prevista até o mês de setembro. “Eu apreciaria muito que nós todos pudéssemos ter também uma solução para a questão do BNDES. Há dívidas lá que são garantidas pela União, têm um determinado tratamento, e dívidas não garantidas pela União, que têm outro tratamento”, declarou o Temer.
O encontro que também contou com a presença de ministros, parlamentares e dirigentes de bancos públicos, serviu ainda para discutir a situação fiscal dos estados e debater soluções para a recuperação econômica do país.
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