Nathan contradiz Renato ao dizer que entrou ‘frio’ para cobrar pênalti

O meia Nathan entrou nos últimos minutos da derrota do Grêmio para o Fluminense para bater um dos pênaltis no Maracanã. Mas errou a cobrança e afirmou que teve dificuldade porque entrou “frio” no jogo e não tocou na bola. Antes, o técnico Renato Portaluppi havia descartado influência deste ponto no erro e justificou que os jogadores “passam aquecendo”.

Situação semelhante já havia ocorrido na eliminação do Grêmio na Copa do Brasil, quando Edenilson entrou para cobrar o pênalti e perdeu. Na terça-feira, 20, Renato repetiu a estratégia ao colocar Nathan nos minutos finais. O treinador não viu influência disso para o erro do meia.

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“O jogador fica aquecendo o tempo todo. Aquece antes, no intervalo e durante o segundo tempo. O jogador não entra frio. Entra quente. Bateu, procurou fazer o gol, mas errou. Não existe. Jogador a todo momento está aquecendo”, garantiu o treinador.

A versão do jogador, no entanto, é diferente. Ouvido na zona mista, o meia afirmou que ter ficado poucos minutos em campo antes da cobrança o atrapalhou. “Muito triste (com a eliminação). Renato me chamou faltando dois minutos e eu acabei nem tocando na bola. Mas é continuar trabalhando para tirar o Grêmio dessa situação no Brasileiro. Acho que não é nem questão da pressão. Entrar frio para bater o pênalti prejudicou um pouco. Mas faz parte do futebol. Tentei, fui corajoso e assumo também de ter errado”, afirmou o meia.

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Queda dolorida

O volante paraguaio Mathías Villasanti afirmou que a queda no torneio internacional foi muito dolorosa e que o time precisa se recuperar no Brasileirão.

“Foi uma derrota dolorosa. Todos tinham confiança de passar. A gente ficou fora, dói muito. Não podemos deixar de focar no Brasileiro. Estamos numa situação difícil e temos que colocar o Grêmio onde ele merece estar”, comentou o atleta.

Conforme o técnico Renato Portaluppi, o centroavante Diego Costa não estava nas melhores condições para o confronto diante do Fluminense. “Ele jogou quase 90 minutos com o Bahia. Estava muito tempo parado. Não estava 100%, vinha sentindo muitas dores musculares. Era muito arriscado”, argumentou.

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