Desde a promulgação do resultado do segundo turno da eleição para presidente do Brasil, milhares de pessoas que se dizem “patriotas” continuam acampadas em frente aos quartéis, com fartas refeições servidas durante o dia, patrocinadas sabe-se lá por quem. Enquanto isso, milhões de brasileiros passam fome ou precisam fazer empréstimos para comprar comida. No Brasil de verdade, muito diferente do mundo fantasioso descrito há alguns meses pelo atual governo, que muitos continuam a defender obstinadamente, um estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), apurou que, com exceção de alguns nichos da população, o nível de endividamento de famílias, no mês passado, está em 78,9%.
Entre os endividados, a parcela de inadimplentes, quer dizer, de pessoas que não conseguem pagar as contas, ficou em 30,3%. Já a inadimplência entre mais pobres disparou e atinge recorde. Tudo isso num cenário de recuperação do mercado de trabalho, de transferência de renda de maior valor e queda da inflação dos últimos meses.
As rendas extras que estão sendo pagas por esses dias – 13º salário, bonificações, participações em resultados etc -, poderiam melhorar os números da economia, mas parte desse dinheiro está sendo usado para liquidar ou ao menos amortizar dívidas vencidas. Com o objetivo de alertar o brasileiro, a Folha Online publicou, em 30 de novembro de 2021, o artigo “Como festejar Natal e Ano Novo sem se endividar”, em que relaciona alguns cuidados básicos:
Publicidade
Hoje em dia, parece que está mais fácil se endividar do que antigamente. Existem questões sociais, psicológicas, comportamentais e econômicas que influem em maior ou menor grau. Na maioria dos casos, entretanto, problemas de ordem econômica – renda mais baixa, maior número de filhos, empregos precários etc – podem ser determinantes. Mas, Thiago Godoy, hed de educação financeira da XP Inc, identificou outras questões que vão além da falta de dinheiro e maior vulnerabilidade social.
É prudente não deixar que o “espírito natalino” se transforme em desperdício ou endividamento. Além do mais, o processo inflacionário que vinha acontecendo durante o ano acabou sendo freado antes das eleições por decisões políticas, como a imposição aos Estados da redução do ICMs sobre combustíveis, mas que, de alguma forma, vai ter que ser reposta no futuro. Por isso, algumas recomendações básicas para não ficar endividado ou até inadimplente, neste fim de ano:
LEIA OUTROS ARTIGOS DE FRANCISCO TELOEKEN
Publicidade
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
This website uses cookies.