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Nas ondas da 98.1 há 32 anos

Na próxima quinta-feira, 15 de julho, a rádio Gazeta FM 98.1 completa 32 anos de atividades. No ar desde 1989, teve como primeiro nome Rádio Umbu FM. Nos arquivos do jornal Gazeta da Serra, encontramos passagens que recontam esta história. “As ondas da Rádio Umbu FM já cortam os ares da nossa região e chegam até sua casa, levando-lhe lazer e informação”, diz trecho da edição do jornal em 28 de julho de 1989.

Localizada na rua Pe. Osvaldo Stracke, a empresa teve como primeiros proprietários Lademiro Dors, Mário Augusto Lazzari e Ilídio Teixeira. A programação, já de início, seria flexível, acompanhando a evolução da comunidade regional. Marcas que a rádio mantém até os dias atuais, buscando estar sempre próxima dos seus ouvintes.

Em 19 de janeiro de 1991 a mudança de nome: “Umbu é agora Gazeta FM”, ganhava destaque na capa da Gazeta da Serra de 25 de janeiro daquele ano. O nome foi escolhido após centenas de sugestões da comunidade, em concurso feito através do jornal. 45% apontavam para Gazeta FM.

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Retornando brevemente na história, a Gazeta Grupo de Comunicações de Santa Cruz do Sul inaugurou um processo de regionalização de empresas a partir de 1984, quando adquiriu o tradicional jornal sediado em Sobradinho, passando este a denominar-se Gazeta da Serra. Foi então que no início dos anos 1990, a Gazeta adquiriu a antiga Rádio Umbu FM, na frequência de 98,1 Mhz, de Sobradinho, sintonizada na região Central do Estado.

Atualmente, além do estúdio Cristal em Sobradinho, a Gazeta FM 98.1 conta com uma sucursal em Arroio do Tigre e o estúdio de Lagoão. Diariamente no ar com informações voltadas à comunidade regional e oportunizando entretenimento através da boa música, agradece a todos que ajudaram e continuam a escrever esta história.

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Programação especial

Em comemoração ao aniversário da Rádio Gazeta FM, os comunicadores preparam uma quinta-feira com entrevistas, sorteios de brindes e momentos especiais ao longo da programação. Seguindo as normas de prevenção ao contágio da Covid-19, ouvintes que passarem pela sede da Gazeta na Praça 3 de Dezembro, poderão deixar um alô ao vivo em microfone instalado do lado de fora da emissora e ainda levar para casa amostras de erva-mate e pipoca.

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Uma ouvinte que inspira

Entre os tantos ouvintes assíduos da Gazeta FM, está Dalira Alves da Rosa, 67 anos, moradora de Lagoão. Dona Lira, como é carinhosamente chamada pelos integrantes da Gazeta, reconhece os comunicadores da emissora pela voz. Para ela a audição se tornou ainda mais essencial após perder a visão, quando tinha pouco mais de 30 anos de idade.

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Quando telefona para a Gazeta, a alegria de Dona Lira contagia quem está do outro lado da linha, e é justamente desta forma, com bom humor, que busca levar a vida. “Eu não podia me deixar abater. Não foi e não é fácil, meus dias são de tentativas. Mas vou dizer: não é a pior coisa do mundo não. Eu caminho, eu limpo, lavo a casa, passo cera, lavo as roupas, costuro… Eu conheço os dois lados. E vou dizer mais: a hora que eu sou mais feliz, os amigos mais verdadeiros que arrumei na minha vida são os de hoje. Todos os dias agradeço à Deus por poder me levantar, fazer as minhas coisas e peço a ajuda dele”, enfatizou.

Dalira é carinhosamente chamada de ‘Dona Lira’ pelos integrantes da Gazeta

Com uma história marcada por desafios e aprendizados, Dalira encontrou nas ondas do rádio uma forma de motivação, especialmente com os programas que traziam mensagens de reflexão. No dia a dia ela acompanha a programação da Gazeta e de outras rádios da região, buscando manter-se sempre atualizada com as principais informações.

Entre os momentos que a marcaram como ouvinte da Gazeta FM, estão o encontro pessoalmente com Adriano Setti, depois de ouvi-lo por 19 anos através do rádio, e a visita que fez à equipe da Gazeta poucos anos atrás, onde encontrou os comunicadores que acompanhava diariamente. A foto da visita saiu no jornal e hoje é uma lembrança guardada com carinho em um porta-retrato. “É uma história muito bonita que tenho com a Gazeta. Eu fui muito acolhida. Me trataram sempre com muito carinho e respeito. A Gazeta representa muito na minha vida. Quem passar pela Gazeta sempre vai deixar uma história bonita, assim como deixaram na minha vida”, acrescentou.

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Nathana Redin

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Nathana Redin

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