Há cinco meses, o prefeito Maninho Trevisan iniciou seu segundo mandato à frente da Prefeitura de Sobradinho. E o desafio, como o próprio havia afirmado na posse, seria grande. Afinal, os municípios estão lidando com a escassez de repasses financeiros. A Administração, desde o primeiro dia, tem buscado a economia de recursos públicos, puxando o freio de mão.
Maninho lembra que, em 2014, o município não conseguiu fechar as contas, o que causou prejuízos nos anos seguintes. “Então, eu e o Armando optamos por não nomear secretários no primeiro mês deste ano. Acumulamos todas as secretarias”, explica, confirmando que ele e Mayerhofer seguirão acumulando as pastas de Obras e Finanças, respectivamente, até o fim do mandato.
Durante a entrevista no Giro Regional na manhã desta segunda-feira, 5, Maninho recebeu diversos questionamentos de ouvintes, principalmente referentes à problemas de infraestrutura. E foi bem claro. “Não tenho medo de serviço, nunca tive”, afirmou, dizendo que não teme o fato de ter que trabalhar com o município em dificuldades. “Sempre trabalhei de dia para ter o que comer de noite”.
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Um dos principais questionamentos foi o da iluminação pública. Maninho explica que houve atraso no processo licitatório para a compra de lâmpadas que serão colocadas nos postes na cidade. “Primeiro, faltou a documentação da empresa. E agora era pra ter entregue na última sexta. Pode ter certeza que, se não entregarem, vamos desclassificar e contratar outra”, garante.
Maninho também falou da economia com oleo diesel nos tratores agrícolas. Ele fez uma comparação com 2012, último ano do mandato de Miguel Vieira. Segundo o prefeito, naquele ano foram gastos 157 mil litros de óleo. “Em 2013, foram 145 mil. Em 2014, 123 mil. Em 2015 foi a 134 mil e ano passado foram gastos 131 mil. Reduzimos os gastos mesmo tendo mais maquinários e abrindo mais estradas”.
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