Na manhã da última quarta feira, 4, participando do Programa Giro Regional da rádio Gazeta FM, o vereador Roberto Carlos Siman, o Tuki, anunciou sua saída da bancada de situação, afirmando que a partir de então passará a atuar sem qualquer vínculo partidário.
Nem situação nem oposição, Tuki se posiciona como parlamentar independente devido a diversos fatores dos quais discorda da atual Administração. “Não estou saindo, mas saíram comigo”, afirmou o vereador, ao salientar que seu trabalho não foi valorizado como merecia diante do que fez e representou no cenário político.
Dentre os motivos, o parlamentar afirmou não ter sido concretizado o cumprimento de promessas por parte do Executivo, das quais citou: a criação de vagas para idosos e deficientes físicos em frente à Casa da Cultura (março de 2017), que não foi realizada na época mas somente este ano; instalação de proteção dos camelódromos em frente à rodoviária; perfuração de um poço artesiano em Granja do Silêncio, alargamento de ruas, atenção às reivindicações da Caciss e Sindilojas, regulamentação das pedreiras, dentre outros.
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Sonho de sentar na cadeira de prefeito
Tuki Siman afirmou veementemente que está magoado com a atual administração, pois “tinha o sonho de sentar na cadeira do prefeito desde sua infância quando ainda era entregador do Paladino Serrano”, sendo que isso poderia ser realizado quando os atuais gestores necessitassem se ausentar do município, sonho este que foi impossibilitado pelo atual prefeito. Afirmou Tuki que não está se retirando do partido, o PDT, e que esta decisão foi tomada pela sua consciência.
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Queixume
Complementando sua explanação, o vereador alegou que há um ‘queixume geral na cidade, não visto apenas pelo prefeito’. Assegura que a burocratização do setor de engenharia tem complicado e inviabilizado o crescimento da cidade, esquecendo que o setor civil é um dos que mais emprega e gera renda ao Município.
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Finalizando sua participação no Giro Regional, atestou Tuki que continua à disposição da população na Câmara de Vereadores e que, mesmo sem estar oficialmente no bloco da oposição, irá debater e discutir com mais vigor os assuntos levados ao Legislativo dos quais não tem sua concordância.