Após o Ministério Público pedir à Justiça o afastamento do vereador de Santa Cruz Elo Schneiders (Solidariedade), o promotor de Defesa Comunitária, Érico Barin, que conduziu o inquérito contra o parlamentar, disse nesta segunda-feira, 2, que os fatos apontados na denúncia são “gravíssimos” e que outras situações ocorridas na Câmara são investigadas.
Schneiders e três ex-assessores foram denunciados por improbidade administrativa em função de uma série de supostas irregularidades cometidas na Câmara e na Secretaria Municipal de Agricultura, que incluem captação de salários de servidores e uso da máquina pública para fins particulares. A Justiça ainda não se manifestou sobre o pedido de afastamento.
Em entrevista ao programa Rede Social, da Rádio Gazeta, Barin lamentou o fato de irregularidades terem sido flagradas na Câmara mais uma vez e lembrou a prisão preventiva do ex-vereador Paulo Lersch, que também foi denunciado por prática de “rachadinha”. “(A investigação) não se encerra por aí. Existem outras situações que serão tornadas públicas logo adiante e dizem respeito à Câmara de Vereadores, infelizmente. Não obstante toda a nossa insistência, não obstante um vereador ter sido preso, temos situações que se repetem”, criticou.
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Barin disse ainda que o MP seguirá agindo para “erradicar” as irregularidades no poder público enquanto for necessário. “Santa Cruz do Sul é uma cidade diferente para melhor. Temos que erradicar esse tipo de coisa. Não é mais tolerável que, em pleno século 21, a gente tenha que se deparar com essas situações”, falou.
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