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‘Não saber interpretar é problema grave e recorrente’, afirma consultora empresarial

A psicóloga e coaching Fátima da Silva Gehlen, em entrevista à Rádio Gazeta nesta quarta-feira, 8, afirmou que as pessoas chegam aos processos de seleção com a escolaridade exigida, mas sem saber interpretar as questões de forma adequada. O resultado é um impacto negativo no mercado de trabalho, em que verificamos transformações cada vez mais aceleradas em diversas profissões.

“É importante interpretar quais valores pelos quais empresa vive e o legado que irá deixar na empresa. Isso afeta no rendimento em relação ao que a empresa espera e no que a pessoa merece ter ao executar uma função no local. Independente da área, há questões tecnológicas que precisam ser compreendidas e ainda conceitos como as regras, que precisam ser entendidas”, explicou.

A dificuldade, conforme a psicóloga, acredita que a faixa etária e os anos de formação não interferem. O maior problema é a falta de desenvolvimento humano. Ou seja, pessoas de escolaridade baixa demonstram um nível de entendimento muito significativo em alguns casos, maior do que pessoas com nível maior. “Depende do nível de envolvimento no que a pessoa busca saber e se desenvolver”, resumiu.

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Para resolver a lacuna, Fátima aconselha a busca por maior qualificação e manter hábitos como a leitura e diálogos sobre ideias. “As pessoas precisam conversar sobre coisas que fazem sentido e que fazem a vida ter um posicionamento positivo. Ler e contar o que foi lido já faz uma diferença significativa na hora de interpretar outras questões”, instruiu.

Fátima ressalta que a internet pode ser melhor explorada, além dos limites das redes sociais. Oportunidades de desenvolvimento podem ser encontradas com facilidade. “As pessoas precisam ficar atentas para as fontes, buscar informação com credibilidade. Não podem ser apenas reprodutoras de notícias”, alertou. Para fazer o trabalho com excelência, a coaching indica que cada um consiga se colocar no lugar do outro. “Vivemos uma rotina tumultuada e às vezes, esquecemos de refletir como gostaríamos que determinada tarefa fosse realizada. Para isso, preciso ter o entendimento de quem sou. Leituras simples que tragam conhecimento do cotidiano podem acelerar a melhora no desempenho”, completou.

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João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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