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“Não há mágica a ser feita”, afirma dirigente do Sulpetro sobre alta dos combustíveis

Após 99 dias congelado pela estatal, o preço da gasolina foi reajustado nesse sábado, 18, e passou a custar R$ 4,06 o litro nas refinarias – o que representa um aumento de 5,2%. Já o diesel, que estava há 39 dias sem elevação, passou a custar R$ 5,61 o litro, alta de 14,2%. A mudança nos preços já chegou às bombas de Santa Cruz do Sul. No dia em que o aumento passou a valer, alguns dos estabelecimentos cobravam R$ 7,53 e, em outros, o valor já chegava a R$ 7,95 – no levantamento do Procon na sexta-feira, 17, o preço médio era de R$ 7,04.

Não são apenas os consumidores que sentem o reajuste aplicado pela Petrobras. De acordo com Gilson Becker, vice-presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Rio Grande do Sul (Sulpetro), os postos também sofrem com os aumentos. “Isso significa mais capital de giro e também mais porcentagem paga sobre aplicativos e cartões de crédito, que são a grande demanda”, comentou.

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“Nós, os postos, somos o último elo antes do consumidor, após o preço ser oficializado pela Petrobras, com os impostos e seguindo para as distribuidoras que nos entregam. Não temos ingerência sobre o preço e não há mágica a ser feita diante disso”, complementou. Segundo ele, o período sem aumento da Petrobras nos valores da gasolina e do diesel deu uma espécie de fôlego aos consumidores.

Contudo, questões externas, como a inflação que ocorre em boa parte da Europa e América do Norte e também a guerra entre Rússia e Ucrânia, influenciam no barril do petróleo. “O diesel foi o maior aumento, e isso, por consequência, resulta no frete. A produção do Brasil anda sobre rodas, os veículos de carga consomem o diesel, e isso vai se refletir nas gôndolas dos supermercados, na farmácia, nos prestadores de serviço.”

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Conforme Becker, o setor dos combustíveis aguarda com expectativa a aprovação do PLP 18/2022, projeto de lei que limita a cobrança de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis e outros serviços como energia elétrica, telecomunicações e transporte. “Esperamos que o governo sancione o quanto antes esse projeto. Não é algo que vai resolver todos os problemas de preço, mas vai puxar o valor da gasolina pra baixo e o mercado vai reagir positivamente a isso”, finalizou.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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