O humorista Dilson Alves da Silva Neto, mais conhecido como Nego Di, foi preso por estelionato nesse domingo, 14, na praia de Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. No final da tarde, a Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa para divulgar detalhes da prisão preventiva.
Entre os pontos questionados durante a coletiva, esteve presente a menção se a questão política não tinha ligação com a prisão do influenciador. A teoria foi altamente levantada nas redes sociais, após divulgada a notícia.
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Em maio, durante as enchentes, Nego Di utilizou de seus veículos midiáticos para criticar o órgãos oficiais do Rio Grande do Sul. Em um dos storys, comentou que os seguidores não deveriam doar para o Pix divulgado pelo Governo, pois o dinheiro não chegaria até as vítimas, segundo ele.
Questionado, o delegado Fernando Antônio Sodré de Oliveira, chefe da Polícia Civil do RS, argumentou que não há relação. “Não existe conteúdo que aponte caráter político no inquérito. A investigação é de 2022, foi emitido em 2023, mas a prisão preventiva só saiu agora”, explicou. O delegado também comentou que o documento era robusto e exigia atenção detalhada, um dos motivos que pode ter levado a demora de análise do Ministério Público.
Em nota, os advogados de Dilson Alves, Hermani Fortini, Jeferson Billo da Silva, Flora Volcato e Clementina Dalapicula escreveram que estão tomando as medidas legais cabíveis. “Destacamos a importância do princípio constitucional da presunção de inocência, que assegura a todo cidadão o direito de ser considerado inocente até prova em contrário”.
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