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“Não foi bem assim”, diz irmã da mulher que agrediu o marido com golpe de facão

“Não foi bem assim”, diz irmã da mulher que agrediu o marido com golpe de facão

Registrada na tarde do último domingo, 3, uma ocorrência inusitada chamou a atenção e gerou grande repercussão em Santa Cruz do Sul. O caso foi revelado com exclusividade pelo Portal Gaz e detalhou uma agressão que teria sido cometida por uma mulher de 54 anos contra seu marido, também de 54, em uma residência de Travessa Manzke, no distrito de Rio Pardinho.

As apurações iniciais da polícia deram contra de que a autora, motivada por ciúmes, acreditando que o seu companheiro estava tendo um caso extraconjugal com a irmã dela, desferiu diversos golpes de facão contra o companheiro, que perdeu bastante sangue. Na tarde desta quinta-feira, 7, a irmã da mulher que desferiu o golpe procurou a reportagem policial do Portal Gaz para dar a sua versão dos fatos.

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Segundo Eroni Prates, não havia ciúme, e a irmã Edite Prates acabou desferindo um golpe, mas apenas teria respondido as agressões que havia recebido do marido momentos antes. “Não foi bem assim como relatado na ocorrência. Ela agiu em legítima defesa, pois ele estava batendo e apertando o pescoço dela, dando socos e chutes nas costas. Quando ele soltou e ficou de quatro no chão, porque estava bêbado, ela pegou o facão e deu na cabeça dele para se defender”, disse a irmã. O homem levou 20 pontos na cabeça e chegou a ficar internado, mas já está em casa.

Procedimentos em paralelo

Perguntada sobre os boatos da relação que teria com o marido da irmã, a mulher de 48 anos, que é aposentada e solteira, afirmou que não sabe de onde surgiram essas informações falsas e sequer tem contato com o homem de 54 anos. Sobre a motivação das agressões que o marido teria cometido contra Edite, Eroni afirma que foi em virtude do estado alcoólico.

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“Ela ficou com o olho machucado, vermelho, em virtude de um tapa que levou dele. Esse homem não é santo, sempre bateu nela, e ela não denunciava por medo. É importante trazer esse esclarecimento para que as pessoas não achem que ela era marginal”, salientou Eroni. Edite está na residência da irmã, que mora na zona urbana de Santa Cruz do Sul.

Ela não pode trocar de endereço no momento, enquanto as investigações prosseguem. Atualmente, são dois procedimentos em paralelo sendo apurados pela Polícia Civil. Na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Edite teve medidas protetivas de urgência deferidas em seu favor contra o agora ex-marido, que é investigado pelas agressões que teria cometido contra ela.

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Os agentes ainda escoltaram a irmã para buscar os documentos da mulher de 54 anos na residência que era do casal, em Travessa Manzke. Já na 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP), está em andamento um inquérito para apurar a agressão que ela cometeu contra ele. O objetivo é verificar se, de fato, houve legítima defesa. O nome do homem envolvido na ocorrência é mantido em absoluto sigilo pelas autoridades policiais.

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