O vereador Jeferson Matana (PSB), deu sequência nesta terça-feira, 25, à série de entrevistas da Rádio Gazeta FM com possíveis candidatos a prefeito e vice de Sobradinho em 2020. Na oportunidade, citou que foi assessor parlamentar do deputado federal Heitor Schuch (PSB). Por 11 meses 26 dias, atuou como secretário de Obras da Administração de Luiz Afonso Trevisan. “Na época sai com mágoa, pois queria trabalhar. Pegamos no início da Administração, e as máquinas estavam ruins. Águas passadas não movem moinhos”, afirma. Matana obteve 444 votos nas últimas Eleições Municipais, e salienta que esse número representativo de eleitores lhe faz ter muito mais responsabilidade. “No começo eu ajudava a fazer campanha e quando falaram que eu poderia concorrer, realmente, comecei a pensar nesta possibilidade. Fiquei muito feliz em ser o primeiro vereador eleito pelo PSB em Sobradinho”, comenta.
Quando questionado sobre o “lado” que o partido hoje se encontra no cenário político do município de Sobradinho, Matana foi enfático. “Nos declaramos independentes, nem situação nem oposição, pois o PSB está do lado de Sobradinho. Não faço politicagem”, comenta. Depois das eleições, quando perderam o pleito na coligação com o ex-prefeito Miguel Vieira, os filiados se reuniram para decidir o que seria melhor para a cidade.
Sobre uma possível terceira via, Matana salientou que há muito tempo os votos se concentram em dois polos opostos. “Não sei se uma terceira via seria interessante neste momento. Temos dois grandes partidos, o PP e o MDB, e os nanicos, que somos nós, que trabalham bastante nas eleições. Com certeza a gente faz a diferença”, diz.
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Matana deixou claro, na entrevista, que “não está pronto para ser prefeito”. “O cargo exige muito conhecimento. Penso mais para Sobradinho. O prefeito e vice devem estar juntos para ajudar a comunidade. Temos de deixar o gabinete e ir até os eleitores, até as empresas e buscar mais desenvolvimento”, diz. No entanto, colocou-se à disposição para concorrer a vice-prefeito. “Sei que temos ótimos nomes, mas acredito que este cargo seja mais flexível, por isso estaria disposto. Antes de querer ser é preciso que os outros queiram. Se meu nome não ir à majoritária, pretendo concorrer novamente a vereador”, comenta.
Salários e diárias
O vereador, ao se referir ao trabalho na Câmara de Vereadores, destacou que pelos deslocamentos dos parlamentares, o salário não é suficiente para participar de tudo o que é exigido. “No começo eu cheguei a tirar o pé, pois estava usando dinheiro de casa, da safra, para trabalhar”, comenta. Sobre as diárias, Matana salientou que ainda não tirou diárias neste ano por não necessitar. “Se o colega vereador precisar, ele deve tirar. Eu ainda não precisei. Não estou aqui para julgar ninguém”.
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