A prisão realizada pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) na tarde de sexta-feira, 21, no Bairro Bom Jesus, foi a sétima nos últimos 18 dias. Todas por descumprimento de medidas protetivas ou outros delitos relacionados à violência doméstica contra as mulheres. A média de uma prisão a cada dois dias e meio é resultado de um trabalho efetivos dos agentes da delegacia especializada, que é coordenada pela delegada Lisandra de Castro Carvalho.
“Estamos representando todos os casos em que é cabível uma prisão e, felizmente, o entendimento do Judiciário e do Ministério Público têm sido de acolher a representação policial e deferir as prisões, o que tem possibilitado darmos essa repostas mais enérgica”, salientou a delegada. De acordo com Lisandra, a postura da Deam, inclusive, serve de estímulo para que as vítimas registrem ocorrência contra agressores.
“Temos as medidas protetivas para tentar coibir as agressões contra mulheres que são perseguidas, atormentadas e não tem uma vida em paz em razão dos ex-companheiros não aceitarem o término da relação. Se essas medidas não forem eficazes em virtude do autor não cumprir, temos a prisão preventiva como saída. E não estamos medindo esforços para dar uma resposta séria”, salientou a responsável pela Deam.
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Além das prisões desta sexta em Linha Nova e no Bom Jesus, as outras cinco ocorreram nos bairros Senai, Faxinal/Menino Deus, Rauber, Várzea e Belvedere. “Fica o nosso apoio ás vitimas de violência domestica e saibam que quando deferidos, iremos dar cumprimentos aos mandados, seja em dias de chuva, finais de semana. Pra nós não tem tempo ruim.”
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