A venda do Hospital Santa Cruz (HSC) não está na pauta dos gestores e mantenedores da casa de saúde. A informação foi confirmada pelo presidente da Associação Pró-Ensino em Santa Cruz do Sul (Apesc), Rafael Henn, em entrevista à Rádio Gazeta 107,9 na manhã desta sexta-feira, 30. O tema veio à tona após boatos da possibilidade da venda circularem interna e externamente. Contudo, o comentário não procede.
O que há de fato, segundo o diretor do Hospital Santa Cruz, Vilmar Thomé, são dificuldades de custeio dos serviços ofertados. Os recursos, oriundos do Governo Federal, Estadual e Municipal, não tem sido suficientes para suprir o volume de atendimentos. Em 2022, a casa de saúde fechou o ano com déficit de R$18 milhões. Somente pelo SUS, foram 83% dos atendimentos, com custeio de apenas 57% dos serviços prestados.
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“Há um endividamento. Mas estamos na busca de incentivos e projetos para aumentar a receita. Traçando um plano operativo com o município e também para que o custeio federal aumente de forma significativa. Ou aumentamos o custeio, ou teremos que diminuir o volume de atendimentos. Estamos buscando o equilíbrio entre o volume do serviço prestado e do custeio”, explica Thomé.
Tanto Henn quanto Thomé reforçaram ainda a importância da instituição para a região, pelo fato de o Hospital Santa Cruz abranger a área de assistência, ensino e pesquisa em um ambiente próprio. “Queremos, na nossa gestão, fortalecer o hospital para qualificar o atendimento prestado à comunidade.”
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