A varíola dos macacos já se espalhou por 65 países e infectou quase 10 mil pessoas, segundo um recente relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Vale do Rio Pardo, porém, a doença ainda não chegou. Essa informação foi confirmada, em entrevista ao programa Rede Social, na Rádio Gazeta 107,9 FM, na tarde desta segunda-feira, 29, pela coordenadora de Vigilância e Epidemiologia da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde (13ª CRS), Beanir Lara. Apesar desse cenário favorável, o alerta para a doença está aceso na região, devido a casos suspeitos em análise.
Em três municípios do Vale do Rio Pardo já foram descartados casos suspeitos de varíola dos macacos. Em Santa Cruz do Sul, três pacientes ainda aguardam resultados de exames. Ao todo, no município, já são nove notificações – seis foram descartados e nenhum confirmado. Os dados são da Secretaria de Saúde de Santa Cruz.
LEIA TAMBÉM: Anvisa dispensa registro de vacinas para varíola dos macacos
Publicidade
Conforme a coordenadora da 13ª CRS, o serviço de saúde está atento aos casos dentro das definições do Ministério da Saúde. Ela explicou que as lesões ocasionadas pela monkeypox têm vários estágios e podem aparecer em diferentes partes do corpo. A doença, que é viral, apresenta sintomas como febre, dores no corpo e, também, alguns menos comuns, como ínguas e vermelhões.
Segundo Beanir, não há um tratamento específico. “O tratamento é sintomático, com monitoramento para aqueles casos que pertençam a grupos de risco. Esses grupos devem estar em maior alerta. São as orientações básicas que são reforçadas para os positivados. É necessário um isolamento de contato, não respiratório, como o da Covid-19. Não é uma questão tão rígida quanto a da Covid-19”. A orientação, portanto, é que a população procure o serviço de saúde em caso de suspeita, para que seja feita uma avaliação e, assim, evitar a proliferação da doença através do isolamento precoce.
LEIA TAMBÉM: Secretaria da Saúde confirma transmissão comunitária da monkeypox
Publicidade
O Brasil é o terceiro país com maior números de casos. São Paulo lidera entre os estados, com o maior número de infectados. “Os casos para internação serão os casos graves de grupos de imunossuprimidos, que têm comorbidades importantes e de maior risco. Mas isso é bem mais difícil no nosso país. Acredito que não haverá plano de contingência na região. Cada município está fazendo a contingência porque precisa avisar aos munícipes que existe a doença e, assim, possa atendê-los da melhor forma”, ressalta.
A transmissão ocorre através de contato próximo, pessoal, muitas vezes pele a pele, incluindo:
LEIA TAMBÉM: Confira dicas para entender e se prevenir contra a varíola dos macacos
Publicidade
LEIA AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO PORTAL GAZ
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade
This website uses cookies.