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“Não acredito em pesquisas”, afirma Onyx em passagem por Santa Cruz

Em passagem por Santa Cruz a uma semana da eleição, o candidato a governador Onyx Lorenzoni (PL) disse não acreditar nas pesquisas de intenção de voto que apontam que ele e o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) disputarão o segundo turno. Embora diga ter certeza que irá avançar, alegou que o seu adversário ainda será decidido pela população. Em entrevista à Gazeta do Sul, também repetiu críticas duras à gestão de Leite.

Onyx participou na tarde de sábado, 24, de um ato com apoiadores em frente ao Parque da Oktoberfest. Questionado sobre as projeções para o resultado das urnas, Onyx afirmou que pesquisas são “um instrumento de manipulação”. “Se eu acreditasse em pesquisa, o presidente brasileiro se chamaria Haddad e a prefeita de Porto Alegre usaria saias”, falou.

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Onyx disse ainda que, em se confirmando sua ida ao segundo turno, irá manter a mesma linha que adotou até agora na campanha, em que busca exaltar a sua ligação com o presidente Jair Bolsonaro e mantém um tom crítico a Leite. “Vamos mostrar que o Brasil mudou e avançou e o Rio Grande do Sul ficou na contramão, na mão do Eduardo Leite, que na época, para se eleger, se valeu dos votos do presidente e com três meses de governo cravou várias facadas nas costas dele. Essa é a verdade”, disse. Onyx ainda afirmou que o tucano está “se vitimizando” ao dizer que sofre ataques dos demais candidatos. “Ele não é atacado. O problema é que ele mente. Tudo o que mostramos até agora é a mais pura verdade. O Banrisul valia R$ 10 bilhões e hoje vale R$ 4 bilhões e o IPE está devendo R$ 1,2 bilhão para os hospitais”

Questionado sobre medidas prioritárias caso eleito, o candidato, que vem criticando a adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal e a forma como as privatizações vêm sendo encaminhadas pelo atual governo, afirmou que irá, no primeiro ano, “dar uma grande virada no Estado, com geração de empregos e renda” e voltou a exaltar a gestão Bolsonaro. “O governo Bolsonaro se caracterizou por ser o governo que simplificou, desburocratizou, digitalizou, tirou pedra da frente de quem trabalha e produz, protegeu o direito à propriedade e a liberdade das pessoas. Enxugamos o governo”, alegou. Onyx também prometeu, se eleito, voltar à região em fevereiro para reunir-se “com todas as lideranças produtivas” e criticou novamente a condução do enfrentamento à pandemia pelo governo Leite. “Vou adotar outro estilo de governança. Não vou ficar trancado no palácio, não pinto mapinha, não fecho tudo. Vou ao encontro das pessoas”, disse.

Colaborou Lavignea Witt.

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