Aos 9 anos, quando ganhou um violão de presente do avô, Nadine da Silva Mueller nem imaginava a paixão que nasceria. A música, sempre parte da vida da santa-cruzense, passou a ter um papel especial a partir de então. Ainda muito pequena, usava o instrumento quase como brinquedo. Poucos anos depois, o violão chamou a atenção de Nadine novamente. Aos 11 anos, resolveu investir na música. E esta escolha rende frutos e muito trabalho até hoje.
A primeira apresentação ocorreu em um show de talentos no Pavilhão Central da Oktoberfest de Santa Cruz. Desde então, Nadine é música. Aos 26 anos, a moradora do Bairro São João faz apresentações de voz e violão em bares e eventos em diversas cidades da região. Resultado dos anos de prática e muito estudo. “Vendo aquele violão atirado, resolvi me dedicar, porque eu amava música e o som que esse instrumento transmitia. Fiz aula de violão por três anos e dali em diante vi que era isso que eu queria: não apenas tocar, mas também cantar. Fiz aulas de técnica vocal, de guitarra, teclado e violino, mas o meu forte já era voz e violão”, conta.
LEIA TAMBÉM: Cíntia Luz: uma mulher em movimento
Publicidade
O medo e a vergonha foram sendo deixados de lado com a experiência. Nas redes sociais, o trabalho é em busca de expandir o alcance da arte. “Meu maior sonho dentro da música é ter meu talento reconhecido, minhas músicas tocadas nas rádios, fazendo shows em todos os cantos do Brasil. Quero ver todas as pessoas que confiaram no meu trabalho orgulhosas, porque com certeza [o sucesso] foi graça a elas e ao meu esforço.”
Além de compartilhar covers nas redes sociais e nas apresentações ao vivo, Nadine ainda compõe. “O processo de composição vem do momento, de emoções que estou sentindo”, explica. “Em um futuro não tão distante, quero gravar mais músicas próprias. Hoje tenho uma já gravada em estúdio – a música Perdido.” As maiores inspirações são brasileiras: Cassia Eller e Marilia Mendonça. O estilo musical vem das referências no sertanejo universitário e rock clássico.
LEIA TAMBÉM: Elas: edição de agosto evidencia mulheres em movimento
Publicidade
Trabalhando como cerimonialista e cursando Tecnólogo em Processos Gerenciais, a santa-cruzense precisa de uma boa logística para conciliar a rotina com as apresentações, geralmente feitas aos fins de semana. Esforço justificado, segundo ela, pelo amor que nutre pela arte. “A música, para mim, significa tudo. Ela abre caminhos, faz a gente mergulhar em situações que nunca pensamos que iriam acontecer. Novas descobertas, amizades, uma maneira de descrever e expressar sentimentos através da melodia. A música faz parte de mim”, resume.
Planejando o futuro, Nadine aproveita o presente para espalhar a alegria da música com uma voz grave e marcante por onde passa. À pequena Nadine de 9 anos, que foi presenteada com um violão pelo avô, hoje já falecido, ela deixa um recado: “Eu diria para ela nunca desistir daquele violão e do seu sonho, porque ele será o ponto de partida para chegar ao sucesso.”
LEIA TAMBÉM: Encontro seguro: projeto já tem adesão de estabelecimentos em Santa Cruz
Publicidade
LEIA MAIS NOTÍCIAS DA EDITORIA ELAS
Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Publicidade
This website uses cookies.