O ano era 2008. Depois de formada em Jornalismo, pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), uma paixão despertada durante a execução do trabalho final do curso, a monografia, deu início à realização de outro sonho: a pesquisa acadêmica. Foram cinco anos entre idas e vindas no “trecho Cachoeira do Sul/Santa Cruz do Sul”, durante a graduação.
De imediato, após a defesa da monografia, a convite de uma professora do curso de Comunicação Social, passei a integrar um grupo de pesquisa na Unisc, de forma voluntária. Concomitante, me inscrevi em dois programas de seleção ao curso de mestrado: um deles na Unisc, em Desenvolvimento Regional, e o outro na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em Comunicação Midiática. Foram dois meses intensos de preparo. E, para minha surpresa, obtive aprovação nos dois programas.
Permitam-me um adendo importante… Lembro que, ainda adolescente, quando já tinha quase certeza absoluta da escolha da minha profissão, criei e defini uma meta: concluir o Ensino Médio e a graduação e iniciar a carreira profissional em “Santa Catarina”. Nunca soube ao certo o porquê da escolha categórica pelo lugar. Talvez a praia, talvez as oportunidades que julgava que, à época, poderiam ser melhores ou mais atraentes. Mas havia outros destinos reservados para mim. Não cheguei até Santa Catarina, entretanto, precisei optar entre duas “Santas”: Maria e Cruz.
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A opção final acabou sendo Santa Cruz. Com uma bolsa integral e de dedicação exclusiva da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), passei a cursar Desenvolvimento Regional. Agora, como moradora de Santa Cruz, uma cachoeirense vinda da sempre lembrada “terra do arroz”. E lá se vão 13 anos, completados em março do ano corrente. Por assim dizer, somados aos outros cinco entre idas e vindas de ônibus no trecho Cachoeira/Santa Cruz, completam-se 18 de uma relação que rendeu muitos frutos.
Após concluir o mestrado, em que pude viver com maior propriedade o mundo da pesquisa, o próximo passo foi tentar o doutorado. A ideia era seguir a carreira acadêmica. A tentativa se deu na UFSM, entretanto, não obtive a aprovação. E, novamente, a vida tinha outros planos para mim. Na necessidade iminente de retorno ao mercado de trabalho, como jornalista, surgiram outras oportunidades. Foram 10 anos de experiência em assessoria de comunicação. Porém, em março deste ano, outra oportunidade surgiu e me permitiu dar um decisivo e importante passo na minha vida profissional. Na última segunda-feira, completei cinco meses de time Gazeta, como jornalista multimídia.
E sobre o doutorado, ele está naquela gaveta que costumo chamar de “sonhos meta”. Tudo a seu tempo. Quem sabe um dia possa retomá-lo, com uma bagagem mais consistente. Sempre há tempo para quem deseja alçar voos. Afinal, nada é tão nosso quanto os nossos sonhos. E se você tem um sonho, não desista dele!
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