O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do G20 no dia 1º de dezembro. Durante um ano, o País estará à frente desse grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo, mais a União Europeia e a União Africana. Dentre as proposições para o período de gestão, deve focar ações voltadas ao combate à fome, à preservação ambiental e à governança global.
Na última semana, o coordenador-geral de comunicação para o G20, Carlos Alberto Júnior, reuniu-se com os principais veículos de comunicação do Estado para abrir esse caminho de divulgação e explicar à sociedade o que significa estar à frente do grupo econômico.
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Primeiro, explicou que o G20 surgiu em 1999 por força da crise econômica mundial de 1997, a partir do que chamaram Trilhas das Finanças, haja vista tratar-se de um espaço para troca de experiências dos gestores econômicos de cada país. Em 2008, uma nova situação complicada em todo o mundo fez com que fosse ampliada a relevância do grupo, que passou a contar, também, com o encontro dos sherpas – os presidentes ou equivalentes a isso em cada nação. A palavra faz referência à etnia do Nepal que guia os alpinistas até o alto do Monte Everest.
Cada país que comanda o G20 tem por hábito propor pautas que são, inicialmente, forças-tarefas e podem evoluir e ser transformadas em grupos de trabalho. Os temas escolhidos pelo Brasil, como combate à fome, meio ambiente e governança, devem pautar os encontros e resultar em sugestões de medidas a serem adotadas pelo mundo.
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Somente de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024, serão mais de cem reuniões nos principais municípios brasileiros, com temática diversificada. Um exemplo é o encontro sobre cultura, com representantes do setor de todos os 21 integrantes do G20, em Porto Alegre. Será nos dias 12, 13 e 14 de junho.
Países e organizações do G20
- África do Sul
- Alemanha
- Arábia Saudita
- Argentina
- Austrália
- Brasil (atual presidente)
- Canadá
- China
- Coreia do Sul
- Estados Unidos
- França
- Índia (último presidente)
- Indonésia
- Itália
- Japão
- México
- Reino Unido
- Rússia
- Turquia
- União Africana e União Europeia
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De olho no dinheiro parado
A presidência brasileira no G20 discutiu, na primeira reunião de integrantes do grupo, em Brasília, uma proposta para desburocratizar e facilitar o acesso a recursos que estão parados nos quatro principais fundos globais que financiam projetos de combate às mudanças climáticas.
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Coordenadora da Trilha de Finanças da atual gestão do G20, a embaixadora Tatiana Rosito, que é secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, afirmou à Agência Brasil que a iniciativa foi amplamente apoiada pelos integrantes do bloco.
Os quatro fundos mencionados por Tatiana são o Fundo Verde para o Clima (GCF, na sigla em inglês), o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o Fundo de Adaptação (FA) e os Fundos de Investimentos Climáticos (CIFs). Segundo a embaixadora, juntos, eles apresentam um “empoçamento” de US$ 11 bilhões em recursos, ou seja, financiamento que não chega aos destinatários, os países em desenvolvimento.
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