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Museu do Colégio Mauá comemora 50 anos de preservação da história

Aberto ao público no dia 20 de setembro de 1966, o Museu do Colégio Mauá está completando 50 anos de atividades como importante referência local e regional da preservação da história. Com um acervo de aproximadamente 80 mil peças, constituído por doações feitas pela comunidade regional e do Museu Escolar (que era usado nas aulas pelos professores do Colégio Mauá), o local iniciou sob o comando do professor Hardy Elmiro Martin, na rua Marechal Floriano, 274.

Cadastrado na 5ª Região Museológica do SEM/RS, o local é mantido pela Sociedade Escolar de Santa Cruz. “O Museu destaca-se pela sua diversidade do acervo e também por ser o único da cidade de Santa Cruz do Sul, com importância histórica para todo o Vale do Rio Pardo”, enfatiza o diretor geral do Colégio Mauá, Nestor Raschen, que dirigiu o espaço até 2014, após a morte do professor Hardy Martin, em 05 de Julho de 1996. Há dois anos, o Museu passou a ser dirigido pela professora Maria Luiza Rauber Schuster.

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O acervo inclui peças arqueológicas, que proporcionam aos visitantes uma aproximação à realidade vivida por diferentes grupos pré-históricos que habitaram a região desde, pelo menos 1.000 anos antes de Cristo. A exposição contempla aspectos relacionados a três Tradições que povoaram o Vale do Rio Pardo: Tradição Umbu (seriam antecedentes dos Minuanos e Charruas), Tradição Taquara (seriam os antecedentes dos Kaingangs) e da Tradição Tupiguarani (seriam os antecedentes dos atuais Guaranis). Também se encontram peças fabricadas e usadas atualmente por índios do Amazonas e Mato Grosso, bem como uma rara coleção de animais taxidermizados (empalhados).

O Museu ainda abriga peças referentes aos imigrantes alemães, colonizadores da cidade de Santa Cruz do Sul e municípios vizinhos. A Colônia de Santa Cruz, criada pelo Governo Provincial recebeu os primeiros imigrantes em 19 de dezembro de 1849. Dentre o material histórico há uma imensa variedade de itens, como louças, caixas de música, violinos, gramofones, vitrolas do século 19, livros de orações escritos à mão, em alemão, e Bíblias editadas em alemão, trazidas por imigrantes entre outros.

Conforme Maria Luiza, entre a diversidade de materiais, destaque para a Caixa de Música centenária procedente de Leipzig, Alemanha. “Ela foi trazida para Santa Cruz em 1900 e encontra-se em pleno funcionamento. É um dos itens que mais chamam a atenção e causa encantamento aos visitantes”, completa a diretora. Também se destacam no acervo, os fragmentos de dinossauros (Era Paleozóica), com aproximadamente 6 milhões de anos, entre outros materiais fósseis.

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Para o público estudantil o Museu é um auxílio na complementação da aprendizagem realizada em sala de aula. Durante a visitação, os grupos recebem monitoria, orientando a observação nos quatro ambientes. “Procuramos sempre manter exposições temporárias, com temas atraentes, para que o público visitante possa aproveitar o espaço cultural”, frisa Maria Luiza. Este ano, a exposição, que permanece até o dia 16 de dezembro, tem como tema Brinquedos: a arte de crescer brincando, destacando objetos de madeira, lata, plástico e outros materiais, que no decorrer da história da humanidade estiveram presentes na vida das crianças.

Horário de funcionamento:

Terça-feira a sexta-feira, das 14 às 17 horas

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Ingressos:

R$ 3,00 (inteiro) e R$ 1,50 (meio), para estudantes e aposentados

Agendamento de visitas para grupos: (51) 3715-0496

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